Um momento para reflexão: se tudo der certo, no fim desse post, vocês nunca.mais.terão.que.ouvir sobre essa viagem. Mas pode ser que eu mude de ideia e volte a falar disso sem razão aparente, apenas pela pedância. Tipo inserindo casualmente trechos desinteressantes em conversas do cotidiano, como num exemplo totalmente fictício, em que eu digo que adoro a Zara, mas detestei as de Londres e tal.
Então tá, vamo começar a contagem de horas, que não somarei adequadamente, porque toda vez que eu somo dá um tanto diferente. Mas analisem que no dia em questã eu acordei 7:30 da manhã em Cardiff, 3:30 da manhã em Brasília. Estamos estando considerando a hora do Brasil por motivos de a contagem de horas acordada terminar apenas em Curitiba. OUSSEJE: começamos no dia 20 de setembro e acabamos no dia 22. SÉRIO.
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Voltemos um pouco ao passado.
Dia 19 eu cheguei bem linda no hotel, disposta a arrumar minha mala, pra aproveitar o último dia vivendo la vida loca, pra chegar ~da rua~ apenas pra um banhinho, catar as tralha e rumar de volta pra Londres. Onde eu deveria chegar 23:15h pontualmente, esperar por meia hora o último trem expresso pro aeroporto, onde eu dormiria em cima da minha mala até 6h, meu horário de embarque.
Cheguei no hotel e fui pular na cama [sendo adulta] e tomar mais banhos naquele maravilhosíssimo chuveiro, pensando no meu futuro marido funcionário da estação de trem, nossa casinha com cerca branca, minha fábrica artesanal de geléias de amora e nossos filhinhos de olhos azuis fluorescentes. Liguei a TV, me senti muito britânica, disse pra mim mesma "I should watch some telly" RISOS, fiz um chá com leite VISH, me enrolei no edredom quentinho e agradeci a mim mesma por ter lembrado de deixar o aquecedor ligado antes de sair, por motivos de 5 graus lá fora no verão.
Em cinco minutos tava dormindo e a mala permanecia uma zona.
Esqueci de colocar despertador, mas não houve necessidade. Como vocês já sabem, acordei pontualmente às 7:30, VALENDOOOOOOOOO. Tomei outro banho [gente, cêis não tão entendendo a) a maravilhosidade do chuveiro e b) como é ser NORMAL e poder tomar 3 banhos por dia sem ter reações alérgicas]. E ainda tinha mais duas horas e meia pra aproveitar o café da manhã, meu futuro marido na estação de trem e a viagem de um minuto literal até a baía, onde eu queria chegar só às 10:30h.
Arrumei minha mala, tomei meu cafezinho da manhã composto de 35 croissants e todos os potes de nutella disponíveis, uma vez que pessoas britânicas só se encantam mesmo por feijão e salshisha.
Aí vem todo o post anterior, passeios pela orla (baía tem orla? sou burra, milarga), todos os pontos turísticos do mundo e tal. Horas enfiada no Millennium Centre, olhando a arquitetura de tudo, aquelas vibe último dia, querendo aproveitar até as coisas mais estúpidas. Queria ter andado da baía de volta até Queen Street, acho que não levaria mais que 15 minutos. Mas fiquei com meda de me perder e estou me arrependendo até este momento. TINHA ERRO se seguisse a linha do trem? I don't think so. Mas gente burra tem que sofrer mesmo.
OOOOOOU era só meu cérebro me lembrando que de trem eu veria meu futuro marido ainda mais uma vez. HOHOHO.
De volta ao centro da cidade, fui passear pelo calçadão e por uns becos muito maneiros que aparecem de vez em quando. Umas ruazinhas suuuuper estreitas (gente, acho que nem fotografei?) com um trilhão de lojas empilhadas, tava me sentindo no beco diagonal.
Bom, resumindo: andei o dia todo e me dei conta perto de 17h que tinha que pegar o trem às 21:15h em Cardiff Central (uns 38 segundos de distância de Queen Street), mas ainda tinha que tomar outro banho e arrumar a mala. ~AS MALAS~. Que todos sabe a essa altura que somavam 60kg e eu ainda tinha tralha acumulada desse dia pra enfiar nelas. Fingi que não era comigo e estiquei o passeio até o limite, corri pro hotel, enfiei tudo na mala de qualquer jeito (mentira, tenho toc imaginário), me arrumei e... percebi que o crédito do celular tinha acabado. Com a perspectiva incrível de passar a noite no aeroporto, sabia que minha mãe não me perdoaria se eu ficasse sem comunicação, de modos que passei a meia hora em que tiraria uma soneca correndo atrás de top up para lycamobile (visualize um indiano balançando a cabeça ao ler esse nome).
Voltei pro hotel com o tempo contado pra enfiar mais um casaco (num é uma alegria onde você tem que se encapotar no verão?), descer minhas singelas malinhas e ir até a estação inventar assunto com meu futuro marido pela última vez. Trinteoito segundos depois, eu estava em Cardiff Central, me divertindo muito com os trens chegando com precisão de segundos e me dando conta de que estava acordada havia quase 14 horas.
Pontualmente, meu trem chegou. Sentei na minha cadeirinha e imaginei que logo a luz interna apagaria ou diminuiria e eu tiraria uma soneca de duas horas até Londres. Só.que.não. A luz não apagava, a pressão dos tuneis fazia meu tímpano sofrer e eu acabei ficando interessada demais no livro que estava lendo. Fiquei o trajeto todo acordada.
Cheguei em Paddington pontualmente 23:15h, fui pedir informação sobre o trem expresso e não tinha uma alma capaz de me dar. Ele deveria estar paradinho na plataforma paralela à que eu desci, mas não estava. Dei voltas, subi escadas, chorei, pedi pra São Longuinho me ajudar a encontrar. NADA. Finalmente encontrei um funcionário que me disse que naquele dia o último trem tinha saído 23:30h. MÁ NÃO TINHA MESMO, porque essa hora eu tava lá! E kd pontualidade britânica, minha gente? Se é meia noite é meia noite! (Pensa num pavor pegar o expresso da meia noite.)
Então eu me dei conta que tava ferrada. Sem trem até 5:15h da manhã, quando eu deveria estar embarcando. Sem metrô, porque a essa altura já era 23:50h e nenhum trem chegaria a tempo em Heathrow antes de parar de circular. Eu não fazia ideia SE tinha algum ônibus e como eu pegaria com duas freaking malas de 30kg cada uma. Eu não tinha dinheiro em espécie pro táxi nem coragem de procurar um ATM àquela hora. Fer.ra.da.
Faminta, porque esqueci de comer, precisando ir ao banheiro - aquele que ficava no centro da terra e só dava pra ir de escada - sem ter como chegar ao aeroporto, presa numa estação de trem. Fiz o que qualquer pessoa sensata faria: caí no choro.
Nisso para um carrinho do meu lado, tipo carrinho de golf. Em português, o tio me pergunta "cê é brasileira?" só fiz que sim com a cabeça. "Essa mala discreta aí te entregou". Minha mala rosa barbie, que era a única disponível na lojinha indiana em Queensway. Nem brasileira era.
Quando eu recuperei a capacidade de falar, ele disse que cuidaria das minhas tralhas pra eu ir lavar a cara (ARELUIA, BANHEIRO), depois me levou até um mini burger king que eu não estava enxergando, depois me perguntou qual era meu plano. E era bem simples: esperar o bendito expresso das 5:15h e torcer pra que ele não só existisse, como saísse na hora.
QUIQUI O TIO FEZ? Disse que não ia me deixar dormir largada na estação. Abriu um restaurante com um sofá muito do fofinho e me deixou dormir lá. Disse que me acordaria perto de 5h da manhã, pra eu ir pra plataforma. E que era só eu ignorar o grupo de indianos que faria o intervalo ali perto e tudo ia dar certo.
Agradeci, me acomodei no sofá e... fiquei acordadíssma pelas cinco horas seguintes. Cê conseguiria dormir, amado leitor? Eu, sofredora conhecida de sônia, não fui capaz. Continuei lendo meu livrinho e conversando de tempos em tempos com uma alma boa no whatsapp. Eu sei que eram quatro horas mais cedo aqui no hemisfério sul, mas a pessoa ficou acalmando meu coraçón das 8 à 1 da madrugs, horário local. Da meia noite às cinco, no meu relógio. Eu nem imaginava que a noite passava tão devagar. Parece metade do tempo quando eu tô dormindo :P
Indiano vai, indiano vem, 14 capítulos vão, 150 mensagens do whatsapp vêm. Chega 5 horas da manhã, oremos.
A plataforma lotada, eu com crise de riso, uma australiana vem falar comigo, perguntar pra onde eu tô indo. Digo que é pro Brasil e ela acha que é por isso que tô rindo à toa. Explico que tô voltando pra casa e conto sobre a noite e ela fica chocadíssima que alguém na minha situação ainda ri. É DE NERVOSO, FIA. Mas pareci simpática hahaha.
Entrei no trem e descobri logo que não dava tempo pra soneca, uma vez que em 15 minutos estaríamos em Heathrow. E estávamos mesmo. Meu embarque estava quase no fim, eu só tinha 15 minutos pra descobrir onde fazer check-in, despachar malas e ir pra sala certa. Nossa Senhora dos Desorientados pôs a mão e eu achei tudo muito rapidamente, mas eu tava super em cima da hora, nem me deixaram ficar na fila, saíram me carregando no minuto em que um funcionário viu meu cartão de embarque.
Tudo lindo, tudo despachado, VINTE E DUAS HORAS acordada, a fia resolve implicar com a minha necessaire. Eu tinha deixado as coisas mais amadas lá e não queria despachar. Ela disse que comigo não entrava. Eu dizendo que era menor que 90% das bagagens de mão e que tinha viajado a Europa inteira com aquilo na mão e ela me obrigando a despachar. Comecei a chorar e gritar, abri uma mala, apertei tudo, taquei a necessaire lá, disse pra ela que voltaria pra matar com minhas próprias mãos se perdessem minha bagagem E NUM VEM DIZENDO QUE NÃO VÃO PERDER, PORQUE MINHA MALA OFICIAL TÁ PERDIDA HÁ VINTE DIAS E EU NUNCA MAIS VOU VER MINHAS COISAS!!!!1111, tiveram que chamar uma pessoa pra me acalmar e jurar que eu veria minhas malas assim que botasse o pé no Rio e eu fui chorando de soluçar, amparada por uma criatura cuja cara não me lembro, até a fila da sala de embarque.
Quando o fofíssimo funcionário veio com o bullying do saquinho com fecho zip pra coisas líquidas, eu tive outro breakdown "CÊ ACHA QUE EU TENHO UM FRASCO DE LÍQUIDO ONDE? NO FIOFÓ? PORQUE ME FIZERAM DESPACHAR ATÉ MINHA BAGAGEM DE MÃO, NO BOLSO É QUE EU NÃO TENHO UM FRASCO DE LÍQUIDO", tudo isso no mais fluente inglês da Sofia Vergara, porque baixou a latina barraqueira. E chorava. E soluçava.
Me botaram sentadinha no banquinho da sala de embarque, onde executivos carregavam malas de mão maiores que um container. E eu chorava. Entrei no avião e descobri que erraram meu cartão de embarque e meu assento era no meio. E eu chorava. Um francês do meu lado me olhava com a maior cara de cocô E.EU.CHORAVA.
Cheguei na frança 9:30 da manhã, onde o horário não é igual ao do UK, de modos que estava completando 25 horas acordada. No voo entre Londres e Paris eu só chorei e não dormi. PENSA NUM DESPERDÍCIO de trajeto ~chique~.
Chegando em Paris, alguém foi me catar lá no desembarque pra ficar berrando ALLEZ ALLEZ ALLEZ na minha cabeça. Eu respondi em inglês "tô em Paris, não vou correr nem morta". A pessoa respondeu "Je ne comprends pas" e eu disse em bom português "NUM VÔ CORRÊ".
Peguei o trem até minha nova área de embarque (pqp, pra países minúsculos, eles têm aeroportos gigantes. Nunca corri tanto na vida como nesses aeroportos europeus). Passei pela imigração. ALLEZ ALLEZ ALLEZ. Meu, allez meu ovo? Vai gritar com a sua vó? "Je ne comprends pas". SIVIRA.
Cheguei na nova área de embarque e todo um mundo em tom pastel se abriu na minha frente. Chanel, Louis Vuitton, Hermès, macarons, tralhas inúteis. Tudo coloridinho no filtro mayfair do instagram. Eu comecei a andar em câmera lenta, enxergar em câmera lenta, pensar nas 39485734 fotos que eu poderia tirar... quando meu devaneio é interrompido por mais um francês finíssimo, que disse, vamo vê se cêis adivinham? ALLEZ ALLEZ ALLEZ. Quase saí dançando Ricky Martin só de sacanagem.
Cheguei na porta do meu avião quando já nem tinha fila mais, entrei, me instalei na minha cadeirinha (aquela do amor, que só tem duas no cantinho, no corredor). A mulher do meu lado tomou um rivotril e eu visualizei 12 horas de sono ininterrupto na minha frente. Acontece que veio o comissário e serviu champanhe pra ela e... bom. Eu tive 12 horas de pesadelo na minha frente.
Meu voo saiu 11:30h da manhã na frança, atrasadíssimo, por culpa de outra pessoa. 6:30h da manhã no Brasil, 27 horas acordada.
A moça do rivotril com champanhe começou a delirar com menos de meia hora de voo. O comissário recarregando a taça dela loucamente, ela virando tudo em mim. Chamei o moço e pedi PELAMORDEDELS pra suspender a birita. Ele "Je ne comprends pas", VAI CAGAR, VAMO SE COMUNICAR AÍ.
Eu falava portuinglês, ele falava francenhol e a gente foi criando intimidade e amor. Mas já era tarde. A mulher me chutava, roubava meu controle remoto (?), ficava fazendo pergunta idiota, tentava deitar no meu colo. Sério... que vibe. Na hora do almoço, eu pedi pro moço não falar com ela, mas ele disse que não podia. Tacou uma bandeja cheia de comida na frente da fia. Onde a comida toda foi parar? Isso mesmo, na minha cara. Dei um chilique (cê jura) e vieram limpar tudo, me deram cinco mil lenços umedecidos pra me limpar. Eu não conseguia dormir, porque a mulher tava tendo espasmos, então eu ganhava sorvete, suco, água, guloseimas e amor do comissário. Foi assim por umas 10 horas, até eu começar a chorar tudo de novo. TRINTESSETE horas acordadas e ainda faltavam duas pra chegar no Rio, eu tava esgotada.
Duas horas depois, começamos a ver paisagens familiares. O chapamento da mulher passou todo, com seu soninho restaurador. FIADAPUTA. Eu tava a cara da destruição. Notei uma nuvem um pouco preta demais na direção do aeroporto e logo veio o recadinho do piloto: caos no Rio, fila de aviões, pouso atrasado em pelo menos uma hora. QUARENTA HORAS SEM DORMIR. Dando voltas no Cristo. ME DEIXA VOLTAR PRA TERRA, ME DEIXA DESCER DESSE AVIÃO. Mais uma hora, 14 dentro do avião, 41 sem dormir, eu pisei no Rio de Janeiro.
Pega mala, aleluia que elas chegaram, as duas, mais minha necessaire. Desembarca. Rearranja malas, troca de roupa - troca casacos e mais casacos por uma camisetinha, né? Rio. Pega o telefone, liga pra pessoa que deveria ir lá te abraçar e fazer acreditar num mundo melhor, beijar você mesmo com a cara amassadíssima (mas de dente escovado, porque higiene é mais importante que sono). QUIQUI A PESSOA FAZ? Diz que tá chovendo muito, não vai, se vemo na segunda.
Depois o amor acaba e ninguém entende o motivo.
20:30h. Meu voo estava previsto pra 22:30h. 43 horas sem dormir. Sem cama, sem bateria no celular e brigando loucamente por um espaço naquele totem da depressão, sem amor, sem condição física de continuar lendo. Eu ria em espaços regulares de tempo, de nervoso. 22:30 o aviso na tela de que o voo foi transferido pra 23:30. E então chamaram pro embarque. 44 horas sem dormir. Dentro do avião, porta em automático, o piloto acha de bom tom dizer que a decolagem não foi autorizada e só Deus sabe quando será. Eu tenho mais um ataque de pânico, ligo pra minha mãe aos berros. O piloto diz que Curitiba está sem teto. MINHA MÃE DISSE QUE O CÉU TÁ ESTRELADO, eu grito no avião. Todo mundo começa a ligar pra Curitiba e o piloto tem que dizer que o avião tá quebrado e ele usou a desculpa mais óbvia do mundo pra não contar a verdade.
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Ameaço gritar sem parar por meia hora se não me tirarem do avião IMEDIATAMENTE e me levarem pra um hotel. O Romeu que me abandonou no aeroporto começa a se sentir culpado e diz que tá indo me buscar pra dormir. Eu não sei mais que dia é, que horas são, onde eu sou, quem eu estou. Meia noite e meia, 45 horas sem dormir, eu começo a chorar mais uma vez. Alguém arruma o avião, eba, vai decolar. NEM LIGO MAIS.
Duas horas até Curitiba, foi de ré o infeliz. E eu acordada, com o olho arregalado, pensando onde foi que eu errei pra vida ter me levado até aquele ponto. Chego em Curitiba 2:30h, 47 horas sem dormir e, isso mesmo, NINGUÉM NO AEROPORTO ME ESPERANDO.
Até irem me buscar, até eu chegar em casa, até eu abrir a mala e sair dando presente pra todo mundo, falando 97 palavras por minuto, comer, tomar banho REFLITAM A QUANTIDADE DE HORAS QUE EU FIQUEI SEM BANHO, apertar meu cachorro e minha gata, avisar pra todo mundo que eu tava viva e tinha parado de chorar... fui pra cama 5:30h. CINCOENTA HORAS ~CEM~ DORMIRE.
Dormi 3 dias seguidos.
Grazadeus eu me amo muito e deixei uma semana pra me recuperar do jet-lag, o que levou só 10 dias, ousseje. Nunca mais recuperarei os neurônio tudo que morreram nesse processo, nem o amor que outrora senti, nem minha mínima sanidade mental. Felizmente, recuperei minha mala viajante, que chegou 3 dias depois.
Tive que ir até o aeroporto pra buscar, na hora do desembarque do voo. Foi linda a cena de mim mesma correndo pelo saguão até abraçar minha malinha querida. Alguém do meu lado na área de espera comentou "achei que tava nervosa esperando o namorado". Se tivesse naqueles nelvo esperando homem, seria exclusivamente porque tinha intenção de matá-lo, porque não há amor suficiente no mundo.
E foi assim que terminou a maravilhosíssima viagem: toda esculhambada.
Porque se fosse normal, não era comigo, né?
Brigada você que suportou esse relato mais longo da história, brigada eu, brigada Xuxa.
Voltaremos em breve, assim que a inspiração voltar a habitar meu eu, uma vez que estou baixíssimo astral. Mas não está toda blogueira nos últimos tempos?
Bgos, me amo, tchau.