segunda-feira, 18 de março de 2013

vaneça féxon uíq




Eu comecei o blog jeans e all star por causa da minha total incapacidade de usar qualquer sapato que não seja tênis e vestir qualquer coisa que não seja calça jeans. É claro (é?) que eu não sou mongolóids e tenho fários tipo de sapato e vestimenta, mas eu prefiro usar tênis e jeans.

Então, quando minha amiga falou que ia se casar e que todo mundo no casamento deveria usar all star [#ad só que não], eu fiquei FELICÍSSIMA de pensar que, apesar de vestido, eu não precisaria usar salto.

Acontece que casamento é um troço cuja finalidade não tem nada a ver com juntar duas pessoas ou fazer desse o dia mais feliz (cooooof) da vida delas. Casamento é a última oportunidade que pais têm de impor suas vontades aos filhos e FOM, todo mundo (na verdade, todAS meninAS) teve que usar sapato de gente adulta e só os meninos usaram all star.

De modos que minha empolgação com o blog morreu miseravelmente, porque o objetivo todo era fazer um PÁÁÁÁÁ na cara da sociedade, dizendo que o negócio é tão maravilhoso que dava pra usar no casamento. Em algum lugar do meu finado HD deve estar a única foto das meninas usando seus tênis com seus lindos vestidos, 8 horas depois do fim do casamento, quando ninguém nem dava bola mais.

Mas a revoltinha passou e eu me dei conta que gosto de falar sobre moda, porque eu sou corajosa merrrrmo, não porque eu entenda alguma coisa. Não quero dar dicas de como dar bossa ao look, não quero ensinar anãs obesas (tipo eu) a se vestirem, não quero comprar a mesma freaking blusa que todo mundo comprou no ebay (apesar de eu ter comprado a bolsa de coruja CORUJAAAAAA, não é raposa e trocentas miu bijuterias), não quero nunca enquanto eu viver escrever "calça comprida", porque se ninguém nesse mundo diz que está vestindo calça curta, qual será a necessidade de dizer que a calça é comprida?

Eu só quero falar de moda como eu percebo, das coisas que me deixam feliz e deixam os outros espantados (tipo querer adquirir um creeper e tal), mas acho que aqui não tem o público pra isso. E o público pra isso não quereria ler textos de 8 páginas do word sobre minha inadequação social. Por isso vos digo que estou tentando voltar com o blog, mas não prometo nada.

Até porque eu já disse que só gosto de comprar em lojas de departamento – incrusível eu enlouqueci na Europa, porque era muito mais barato e gigante e variado do que aqui – que a gente não precisa se comunicar com vendedores.

Tipo agora, por exemplo, que a Renner tá trabalhada do hipsterismo (oiq) e acabando com a minha mesada. A Marisa tá trabalhada no militarismo e grazadeus eu posso economizar meus dinheirinhos aí. A C&A tá trabalhada nas coleções assinadas, em que as proporções são UMA coisa maravilhosa pra 28 coisas medonhas com etiqueta fresca. A última coleçã, essa da 284, eu gostei apenas de uma camiseta, que esgotou antes que eu conseguisse ir à ÚNICA loja participante de curitola e uma saia superfaturada que tinha uma versão por NOVE, eu repito, NOVE DINHEIROS BRASILEIROS de uma coleção qualquer da mesma loja. Adivinha qual eu comprei, né?

E agora eu descobri que eu amo comércio online e aí, meuzamigo, ferrô. Não preciso nem mais sair de casa. É colar, é sapato, é camiseta, é casaco, é esmalte, é óculos... tudo na porta da minha caixa postal, por um brecinho camarada e num prazo razoável. Até casaco da China eu já adquiri.

Então é isso, amiguinhos. Vou tentar de novo. Pra quem se interessar, é só dar uma passadinha lá de vez em quando. Vamo ver quanto tempo eu levo pra enjoar desta vez :P
Ainda não tem post novo, mas vou tentar ainda pra esta semana. Prometo.

Beijos e jamais usem a palavra “fluo”, ok? Digam fluorescente que dá uma bossa menos retardada à frase.