domingo, 26 de agosto de 2012

50 shades of burro quando foge


pfv 

Cê vê esse mundo. Enquanto tem soccer mom escrevendo bsdm soft porn (q), tem eu e minha fama de piriguete aí com a vida ~amorosa~ tão sensacional que o relato abaixo é o mais próximo de nsfw que minha vida chega.

Por exemplo, Mister Esquistossomose, que perdeu a barriga d’água e terei que renomear. Mister Efeito Sanfona call me, maybe?

Tava eu lá quieta na minha vida, almoçando minhas 3 folhas de alface e um aipo, porque era dia de academia e eu tinha que reforçar a alimentação, quando uma senhorinha de quem eu gosto muito (de verdade, não é ironia), sentou comigo pra dividir a mesa. Levou junto uma terceira pessoa que não tem exatamã muita importância na história.

Conversa vai, conversa vem, eu digo que estou entediada, que nem pros meus amigos eu tô tendo muito saco, a senhorinha vira pro terceiro elemento e pergunta, DO NADA: tá sabendo do Esquistossomozinho? – Ela só se refere a ele no diminutivo. – Faz tempo que eu não vejo.

Tenho aqui pra mim que mesmo ela sabendo que ele vem a ser *noivo*, queria fazer a santa Antônia e juntar as nossas pessoas.

Quando o terceiro elemento diz que Esquistossomozinho está no conforto de seu lar, ela me pergunta se faz tempo que não vejolho.

Faz, tia. Faz.

“Menina, cê nem sabe. Emagreceu, tá com uma barriguinha murcha, tá uma graça.”

É MEMO, É?

Niquiqui ela acaba de fazer esse relato, quei, amados leitor, QUEI adentra o recinto? O papa. Kkkk, ele mêss, Mr. E.

Devo ter ficado em fifty shades of Pink, porque ele estava de fato muito bem afeiçoado com tantas panças a menos. Acenei um oi e corri pela minha vida, porque ó, não tá fácio.

*****

Mr. E. num sossega o fiofó nas catacumbas onde se esconde e faz o quê? Vai visitar minha pessoa no próprio dia seguinte do ocorrido. Tô eu lá na santa paz da minha vida, quando ele aparece berrando meu nome e acabando com a regularidade dos meus movimentos de sístole e diástole.

Finjo que num tô nem aí e sigo a vida, ele tentando arrumar assunto. Num dô bola porque não sou dessas (cof), até que ele realmente consegue minha atenção, falando dum bafão muito tenso que está em progresso no nosso meio social.

Percebo que sou mongol, mas aí já é tarde, estamos a 30 centímetros de distância, minhas mãos apoiadas num murinho. Eu de cá e ele de lá. Bafão vai, bafão vem, ele tem que ir. Aceno um tchauzinho à distância, mas ele olha no meu zóio e segura minha mão. Por uns bons 30 segundos.

Não é nada, não é nada, uns 500 anos atrás, meu pai estaria exigindo casamento.

/porn