terça-feira, 25 de junho de 2013

why does it always rain on me

 Oi, tudo bem, como vai?

Já pode voltar à programação normal, sem risco de a polícia surpresa chamar a gente de alienado? Ques dias chatos que foram os últimos, hein?

Quero nem saber, vou voltar a falar do que realmente importa.

*****



um estranho por dia

Gente, não é fácil ser eu.

Cê vê, tamo aqui vivendo um amor platonicíssimo (se eu já tendia ao analfabetismo antes, com a maravilhosenta novela saramandaia homenageando meu vocabulário bocolesco é que eu vou piorar), uma vibe Paloma e Ninho, sendo que eu não sou tão rica como Paloma e o moço não é tão seboso como Ninho (eu num pegava Cazarré nem tosado e de banho tomado, deuzulivre), mas é uma coisa bem parecida no tanto que nego quer ser livre das amarra social e do quanto eu só quero uma vida sossegada e como não.vamos.ficar.juntos.no.final.

E, mesmo assim, eu me apaixono assim na média de uma vez por dia.

Tem o português. Amigos, o cara é feio. Mas feio. Cêis não tão alcançando a feiúra. Aí o fulano abre a boca e tem sotaque de portugal e FUÉN, cabô minha vida. Na mesma região e na mesma vibe feio que dói, tem o menino que fala dum jeito que parece ensaiado, mas é todo sorridente e por alguma razão, motiva minhas idas ao lugar em questã. Eu devo ser doente.

Teve um tempo em que eu caí no amor por um menino que almoçava no mesmo lugar que eu. Ele devia ter uns 20 anos e eu já tinha mais de 30, de modos que configura erro no sistema (eu acredito muito naquela regra que a idade de corte é a sua, dividida por 2, mais 8, num gosto de novinho). Mesmo assim, ficava eu lá sofrendo entre uma garfada e outra. Tentei muito fotografar ~discretamente~ a pessoa, eu sei que ele notou minha cara de bocó e um dia sumiu. Jamais esquecerei.

Na categoria jardim da infância, quando o moço anterior desapareceu, apareceu um outro, que vem a estudar onde eu trabalho [não sei se discorro sobre o fato de que num campus com cinco mil alunos, tem mais ou menos uns 5 meninos bonitos. KD ESTATÍSTICA FAVORÁVEL///]. Novinho, loirinho, num faz em nada meu tipinho. Mas olha, o menino passava e eu perdia a linha de raciocínio.

Ainda na mesma posição geográfica, tem o moço que poderia ser chamado Mister Preguiça: todo dia de calça de moletom, camiseta sem estampa, um cabelo que vai crescendo e ele vai amarrando e crocs. CROCS. Mas nego é tão lindo, tão lindo, TÃO LINDO, que a gente até considera a possibilidade de fazer um personal esquadrão da moda. Desse eu sei até o nome. Sei que possui o ~próprio negócio~. E já passou dos 30, tá mais na idade de sair assim esculhambado de casa não.

Outro dia apareceu um homem na fila da comida (tem coisa mais medonha que fila da comida? Tem: fila da comida no RU) que me deixou hipnotizada. Veje bem: pela careca lustrosa e pelos poucos pontinhos de cabelo branco, pela condição da mão, pela vestimenta, o senhor em questã já passou dos 50 anos. Mas gente. Gente. Arrebatou-me de tal maneira que minha mãe me mandou parar de palhaçada, porque eu tava ali derrubando o aipo todo enquanto perdia minutos da minha vida apreciando a paisagem. E ó: com a minha cara de pré adolescente, não foi surpresa quando ele se incomodou com o meu olhar suave e discreto e trocou de mesa, de costas pra mim. (Nem vamos citar a feiúra das minhas fuça.)

Tem os casos internacionais, né? O moço da estação de trem em Cardiff. UM BEIJO, MOÇO DE CARDIFF, JAMAIS TE ESQUECEREI. Tem o bonito que me seguiu por duas quadras em Londres, me pedindo pra trazer pro Brasil na mala e eu super traria, mas minha timidez patológica impediu de chamar pra um fish and chips ali mêmo. Tem o moço de nacionalidade que não direi, que cantou uma música que não revelarei, com um instrumento musical que não vem ao caso, com quem imaginei até o casamento e nomes com hífen. 

Fora os aleatórios que aparecem pra assinar documentos na minha sala e que nunca mais verei, mas seus nomes estarão escritos pra sempre em listas que posso ler e procurar no facebook. Tem uma aba de favoritos dedicada apenas a futuros noivos.

*****

Uma vez, eu e minha irmã estávamos no trem em São Paulo, num daqueles banquinhos que ficam de frente pra outros dois banquinhos. Na nossa frente, um moço magro, alto, negro, cílios imensos, bem vestido, dormindo. Lindo. Declaramos amor. Ficamos em choque. Não dava pra olhar pro lado. De repente, uma freada brusca e o queixo do moço despenca. NÃO.TINHA.OS.DOIS.DENTES.DA.FRENTE.

Paramo com esse negócio de amar estranhos.






PS: Gabriela, os óculos de corazón com lente espelhada e aro colorido estão aqui. O do modcloth parece ter saído de linha, o de metal nem aparece mais e o de acrílico tá aqui. Tem em muitas outras lojas virtuais onde eu não comprei, mas compraria. Tem no mercado livre e no ebay. No tanlup eu sempre compro, independente da loja. Eu tenho esse aqui também, mas comprei na chilli beans sob encomenda. Aliááááás, se as madame quiserem, eu faço um mini guia das lojas onde eu compro linda na internet, no braziu ou internacionais. Só num prometo prazos que eu tô carregano o funcionalismo público nas costa HAHAHAHAHAHA.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

v de vinagre


Quando você se muda de cidade no meio da vida, você entra numa dinâmica curiosa: depois de um tempo, a cidade nova é sua casa. Mas, ao mesmo tempo, toda vez que você vai à cidade onde cresceu, também sente como se estivesse chegando em casa. Só que em alguns momentos é como se você não pertencesse a nenhum dos dois lugares.
Agora, por exemplo, que a cidade em que eu cresci passa por dias que parecem cenário de guerra, eu não estou lá e não sei como proceder. Por um lado, eu tenho que explicar pra outras pessoas que, como eu, também não estão lá [e diferente de mim não têm laços afetivos com o lugar] por que eu me importo. E por outro, por mais que eu me importe, eu não tenho muito que fazer pra ajudar.

Tem gente que acha que não precisa se preocupar porque não mora em São Paulo. Porque não conhece ninguém em São Paulo. Porque não usa o transporte público em São Paulo. Tem gente que não entende que não é por vinte centavos que as pessoas estão protestando. Isso é um reflexo da economia que atinge quem está lá, quem conhece alguém de lá e atinge você, que é brasileiro e cidadão, em qualquer lugar onde você esteja. 


O que acontece lá é um reflexo da política que é praticada no país inteiro onde você mora. Dizer que acha que a polícia tem mesmo é descer a bala e bater nos “baderneiros” é autorizar a mesma polícia a te tratar assim no dia em que você estiver lutando por uma causa que te atinja “mais diretamente” ou até mesmo quando você estiver andando na rua, cuidando da sua vida. Dizer que esse povo é um bando de vândalo que tinha mais é que parar de atrapalhar o trabalhador e a cidade, é legitimar o poder do governo de abusar de você, do seu dinheiro e dos seus direitos. Todos os seus direitos.


Eu me preocupo com o que acontece em São Paulo porque a forma como as coisas vão se resolver dá o tom de como o país vai andar. Em algum momento, já foram chamados de baderneiros aqueles que foram pra rua reclamar da opressão, da ditadura e garantiram o direito que eu e você hoje temos de votar, de participar ativamente na escolha de quem nos representa, de nos encontrarmos com mais de 5 pessoas por vez. Ainda que a maioria possa acabar escolhendo governantes que causam esse tipo de situação que São Paulo vive essa semana, a escolha é nossa e – ainda – temos direito de protestar quando ela dá errado. Também já foram chamados de baderneiros aqueles que saíram em defesa de toda a nação, com os rostos pintados de verde e amarelo, pra que nós todos, eu e você, pudéssemos nos livrar de um presidente corrupto e tivéssemos direito de viver em um país melhor. Se hoje eu me sinto um pouco triste por não poder sair do trabalho às 17h e ir me juntar aos manifestantes que ainda não desistiram, é porque eu prefiro ser a pessoa que está lá lutando por um país melhor pra todo mundo do que ser a pessoa que senta na frente da tv, acreditando em notícias tendenciosas, gritando de dentro da minha sala que tem mais é que sentar a porrada nesse bando de desocupado mesmo. Isso em tempos em que é só abrir uma página na internet e ver os dois lados. Eu quero ser a pessoa de quem os descendentes têm orgulho. “Minha avó estava lá lutando contra esse absurdo.”

Se eu me preocupo com o que acontece em São Paulo, não é por que o transporte está 20 centavos mais caro ou porque meu pai mora lá, ou porque minha irmã está passeando lá ou porque eu tenho amigos jornalistas, fotógrafos, publicitários, advogados, manicures, bancários, vendedores, estudantes e desempregados que estão protestando ou passando pelo centro por qualquer outra razão. Eu me preocupo porque em São Paulo estão milhões de pessoas. Pessoas que eu não conheço. Pessoas como eu e você, que se sentem desrespeitadas pelo governo e pela situação econômica do país.

Hoje eu não posso pegar um avião e dar a mão pros meus amigos que estão protestando. Eu não posso combinar de encontrar meus amigos que planejam sentar na Avenida Paulista até que a população seja tratada com mais respeito. Eu não posso comprar um frasco de vinagre e me juntar a outras tantas pessoas com essa arma perigosíssima que só serviria pra me defender. Mesmo que eu estivesse em São Paulo, eu talvez não pudesse me dar ao luxo de me expor à possibilidade de contato com gás lacrimogêneo com a minha saúde tão estragada. Talvez eu não pudesse me dar ao luxo de arriscar apanhar de cassetete ou levar um tiro de borracha, porque eu só tenho um rim. Talvez fosse estúpido arriscar a minha vida me expondo à violência quando a minha intenção e a das milhares de pessoas à minha volta seria totalmente pacífica. Talvez fosse estupidez arriscar tanto assim a minha vida, mesmo sabendo que o problema também é meu. E é possível que mesmo assim eu fosse.


Porque não importa onde eu esteja, em Curitiba, em São Paulo ou em qualquer outro lugar. Não interessam minhas condições de saúde. Não interessa o quanto o problema me afeta diretamente. Mas se eu não posso ir pra rua, pra cantar, andar e protestar pacificamente pelos meus direitos, eu posso, no mínimo, expor o meu apoio pra quem está lá. Eu posso acreditar que minha opinião consiga convencer do contrário ao menos uma pessoa que acha que não tem nada a ver com isso ou que a manifestação está errada. Eu posso chamar a atenção de quem se recusa a ler os inúmeros relatos de quem estava lá, de quem viu de perto e de quem não tem compromisso nenhum com a política de veículos formais de informação e não tem razão pra mascarar os acontecimentos. Eu posso fazer propaganda das pessoas que estão orgulhosas por terem ido além do protesto de sofá. Eu posso pedir pros meus amigos se cuidarem, por favor, enquanto cuidam da cidade que deveria estar no coração de todos nós.

terça-feira, 11 de junho de 2013

uma coisa extraordinária


a falta de amor próprio nunca está completa 
até a gente botar a cara voluntariamente 
na internet e esperar os """""elogios"""""

Eu tenho máquina fotográfica desde criança. Eu sei que já postei a respeito, mas não lembro quando nem sobre o que tava falando (cê jura), então vou apenas ignorar e falar tudo de novo.

Não sei qual a razão de minha mãe me dar uma câmera e, que eu me lembre, nunca nem regular filme. Eu tive uma Kodak antes dos 10 anos, daquelas de fotos quadradinhas, que eu usava pra fotografar as coisas mais sem sentido. Eu ia separar e escanear essas fotos todas, mas aí esse post levaria mais 102 anos pra ser escrito, resolvi deixar pra lá. Quem sabe um dia, agora que o flikr tem tantos espaços, não é mesmo?

Depois dessa Kodak, eu tive uma câmera muito sensacional, que veio sem aquele trem na lente que faz tudo aparecer pequenininho (ó como eu sou técnica e profissional), de modos que a gente enxergava o meio do que ia fotografar e tinha que contar com a sorte. Óia, dava pra chamar aquilo de projeto de Lomo, porque vazava uma luz sentida e todas as fotos ficavam etéreas e manchadas. Um dia eu assassinei a pobrezinha com acetona e o fundo colou pra sempre. Vou achar fotos dessa maravilhosa também. Tem uma sensacional, em que eu e minha irmã colocamos almofadas debaixo da blusa pra parecer barrigón de grávida e minha mãe quase matou a gente quando viu HAHAHAHAHAHHA. E mesmo assim ninguém ficou sem câmera, nem filme, nem revelação ♥.

Minha mãe comprou depois uma Yashica muito moderna, que mora em cima do meu armário nos dias de hoje, com a qual eu também tirei muita foto inútil e já fotografei um evento inteiro sem filme dentro PARABAINS! Ela é tão sensacional que por mais que você enquadre, ela sempre vai tirar a foto mais pra cima do que você tá vendo. 

Depois a gente teve uma linda Mavica, aquela maravilha que usava um disquete como memória. E acho que nossa primeira digital *moderna* foi uma Olympus, mas agora eu já não lembro. A coitada foi usada até a morte.

Minha primeira câmera digital própria foi a que ainda é: uma Canon SX110, que eu comprei por impulso, garrei amor e nunca mais troquei. Eu comprei pra aprender a usar uma câmera com recursos mais avançados, antes de torrar dinheiros numa DSLR, que eu vejo os amigue tudo sub usando e tenho dó. É a próxima coisa maravilinda que eu vou comprar, mas como eu não entendo nada de fotografia, tô esperando a magia de conversar como quem não quer nada com um dos meus 9586 amigos fotógrafos antes de escolher a minha.

Foi por isso também que eu comprei minha Diana F+ e a Zenit. Por que com analógico você é obrigado a usar o cérebro pra abertura, aprende a usar o fotômetro na marra, foco, essa maravilha toda da fotografia wannabe universal.

*****

Eu sempre gostei de tirar foto de gente, mas com câmeras com poucos recursos elas não ficam assim tão sensacionais. Então eu tenho vergonha de pedir pra fotografar as pessoas, porque nego já vai esperando cê sair com um canhão na frente e aí aparece uma compacta e a pessoa já vai ter certeza que você é doida, stalker, bandida, sei lá. Então eu tiro foto dozotro assim sem pedir autorização mesmo, de modos que se alguém se vir aqui e não gostar, é só mandar tirar e eu tiro ahhahahahahaha. Mas normalmente as pessoas são até bem receptivas com a ideia de alguém achando que suas fuça são tão interessantes que valem uma foto.

Geralmente eu peço quando estou fotografando área com crianças. Outro dia uma tia ficou #chatiadíssima porque eu estava fotografando na direção do seu bebê e eu tava fotografando apenasmente uma joaninha.

*vira a cara* - Zenit


Mas a maioria das pessoas leva numa boa. Afinal, são só fotos, né? Duma camerinha meia boca, porque eu acho as pessoas bonitas e quero guardar pra mim. Ou eu acho a joaninha fofinha. Ou eu tô tentando apenas fotografar o balão da galinha pintadinha, que a criança joga no chão quando eu aperto o botão.

galinha pintadinha fail - Zenit

Aí eu vou lá e fotografo o tio e os balão tudo, aiq perseverante!

balloons - Zenit

O problema é ser uma pessoa dona de uma timidez crônica. Outro dia, por exemplo, eu saí sem câmera porque eu queria olhar a vida e não ficar fotografando. Me deparo com a senhorinha mais linda que meus zóios já viram. Aí quiqui eu tenho na mão? Um iphone. Comecei a resmungar e minha mãe se irritou. Expliquei pra ela que é só sair sem câmera e eu quero fotografar e fomos lá as duas, perguntar se a senhorinha se deixava fotografar por um iphone. E ela deixou ♥♥♥♥♥♥. Tem como não amar?


eu que fiz o meu vestido - iphone

Eu comecei a fotografar gentes num dia em que saí pra fotografar paisagens (a coisa que eu mais gosto de fotografar) e levei um FOM bem grande, porque esperei demais e as cerejeiras que eu fui ver já tinham perdido as folhas (flores? num sei nada da natureza) cor de rosa. Mas a pracinha é aqui do lado de casa - tem apenas OITO PRAÇAS aqui do lado de casa - e eu fiquei por lá mermo, fotografando ozotro. Primeira foto de gente na cara de pau foi essa:

love - Canon 

Óia a luz em curitola, quando essa cidade se esforça! Um clima péssimo pra minha saúde, mas ótimo pra minha câmera.

cerejeiras - Canon 

01 tristeza: ter perdido 80% das minhas fotos quando meu HD morreu. Tem uma foto de uma bicicletinha desse dia que eu muito amava.

Enquanto eu procurava essa foto, me dei conta de que eu passei várias fases. Primeiro vieram as auto fotos, o que é muito triste se a gente considerar minha cara de pastel e total falta de fotogenia. Felizmente eu sempre tive noção estética e não poluí a internet com a minha cara. Agora que meu HD se matou, nem ele está poluído com a minha cara. Sobraram só algumas fotos em cds e eram aquelas que a sociedade pode até aceitar, mas vocês jamais verão.

Depois vieram as fotos "montadas". Eu sempre curti bolinhas e coraçõezinhos e lacinhos e estampinhas em geral. Não esqueço do ex bocó que achou que todas as minhas fotos envolvendo corações eram declarações de amor. O infeliz só me disse isso quando o fim estava próximo e eu nem pude dizer que ele tava doido, pra não parecer recalque. Mas não, eu tirava fotos de coraçõezinhos porque eu sou demente mesmo.

E aí, com a Diana (e com uma pinhole que eu fotografei um filme apenassss e tenho que escanear de novo, porque as digitalizações também morreram com o HD), eu descobri a alegria de fotografar a vida, sem pose.


cachorrinho que só eu consigo ver - pinhole

tublek tublin - uma Sony que não me pertencia

feirinha - Canon 

vovó - iphone

menininha - iphone

jardim botânico - Canon 

sorrindo pra foto - Canon 

canga colorida - Canon 

auto foto - Canon

descendo o morro no papelão I (♥) - Canon

                                            descendo o morro no papelão II (♥) - Canon

descendo o morro no papelão III (♥) - Canon

descendo o morro no papelão IV (♥) - Canon

sol da tarde - Canon



miau - Canon 


perna de pau - Canon


sendo lindo - Canon

não estou curtindo sua câmera na minha direção - Canon

luz apontando pra luz - iphone

argodón doce - zenit

hahahahah vanessa pedante - Canon

borboleta - Canon

arco-íris de energia - Zenit

guarda real na praça - Canon

guarda real em Londres - Canon

moça munita - Zenit


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Toda essa enrolação foi apenas pra explicar a primeira foto, que foi tirada num iphone e publicada no instagram pela minha amiga Ana Cherolains, nada assim demais. Mas é que quem curte fotografar os outros na cara de pau ou pedindo com amor, sabe que está sempre sujeito a levar um não, ver cara feia, ser chamado de biruta. Por isso eu evito tirar foto dozotro de frente ou pedir hahaha. Eu tiro como dá.

Mas outro dia, tava eu na praça com um dos meus 39485763 pares de óculos de coração, que sempre chamam atenção. Normalmente as pessoas fazem alguém ficar de costas pra mim e fazer uma pose enquanto me fotografam ~discretamente~ - quem nunca usou essa técnica milenar de fotografia não sabe o que tá perdendo. Só que nesse dia a moça veio na minha mesa, que tava cheia de gente, correndo o risco de levar um não e umas 15 risadas na cara e me pediu pra tirar uma foto das minhas fuça. Disse que naquele dia estava fotografando só "coisas extraordinárias". Eu disse sim com muita alegria e sorri pra ela, numa foto que minha amiga Ana Chérols reproduziu com seu iphone.

E eu fui tão efusiva porque eu fiquei pensando em como eu queria que todo mundo respondesse quando eu fizesse a doida e fosse pedir pra fotografar. Tipo a Gê, que me deu até o número do celular ♥

                                                                                                           sendo linda - Canon

Se um dia alguém quiser tirar fotos suas, eu aconselho deixar. Você pode ter a sorte de ser alguém que sabe faze isso, como meu amigo Pedro ou o amigo de todo mundo Gus Benke (ele é realmente um amor e amigo de todo mundo!) ou até mesmo a moça do uma pessoa por dia (que eu não conheço, mas adoro) e ter uma foto linda da sua pessoa aí pelo mundo.

:)









PS: gente, fui apagar os spams dos comentários e apaguei um comentário sem querer! se você comentou na semana passada em post antigo, foi o seu mesmo D: