terça-feira, 24 de janeiro de 2012

meus marydos

Como acontece com toda pessoa perturbada, meus relacionamentos amorosos platônicos são sempre muito mais satisfatórios que os reais.

Para fins de organização, desconsideraremos amores platônicos por pessoas “reais”, ousseje, aquelas que sabem que a gente existe. Também desconsideraremos famosos brasileiros, porque né? A pessoa sempre pode topar com um deles por aí teve uma fase Maria chuteira da qual não tem orgulho (vale a dica de que eu curtia idas ao estádio do São Paulo no começo dos anos 90?) e um momento cartinha pro projac na história. Sem contar os planos de conhecer Evaristo umamãovainacabeça Costa.

Melhor deixar esse passado onde está.

De modos que estão aqui meus maridos internacionais.

Menções Honrosas

Em ordem cronológica:

* Matt Czuchry

In omnia paratus. Matt trouxe The Good Wife (got got) pra minha vida, mas será eterno Logan Huntzburger no meu coração. VAMO PULÁ DO PRECIPÍCIO DE GUARDA-CHUVA, SEU LINDO. Tenho impressão que é o único loiro da lista. Não sei.

* Jack Davenport

Por incrível que pareça, eu conheci Jack como Lloyd Simcoe e não como Norrington. Meu amor durou enquanto durou Flash Forward. Todas chora com o fim da série.

* Matthew Macfadyen

MISTAH DAHCY, PEGAEL. É só o que eu posso dizer. Fico muito contente com o desempenho desse meu marido em Os Três Mosqueteiros, mas ainda espero que ele seja o próximo Doctor em Doctor Who, só pra eu morrer de vez.

* Ben Bass

Poliça deliça em Rookie Blue, nem ligo que tem olheiras. Todas morre com as vibe BAMF numa farda.

Catogoria especial - Os Joshua tudo

Assim como Rachel, atóron esse nome:

* Josh Radnor

derp

Não que eu queira ter filhos. Não que eu tenha um guarda-chuva amarelo (provavelmente a única cor de guarda-chuva que eu não tenho). Não que eu queira um homem que tenha 439 namoradas enquanto procura o amor da vida. Mas ah. As vibe Ted Mosby eu nem curto, sabe? Na verdade, acho que nem as vibe Josh. Depois de Happythankyoumoreplease, eu meique tô na dúvida se nosso amor daria certo.

* Joshua Jackson

quei, eu?

Sei que o passado desse meu marido lhe condena, mas eu nei conhecia ele naquele tempo. Pra mim, JJ é o pessôo inteligente em Fringe, Peter Bishop eterno no meu s2. Tem uma vozinha de taquara rachada, um zóinho meio murcho, mas quem nunca? Casava linda.

* Josh Charles

quem nunca nos anos 90 kkk

Só eu que num lembro dele no filme que a babá morreu? Num lembro. Mas taí The Good Wife (que só entrou na minha vida por ~causo~ do marido Matt Czuchry) pra me trazer Will Gardner e lindos nariz enorme e pontudo pra minha vida.

Top 7 – Que era Top 5 meia hora atrás

7 - Bon Jovi

quano q inventa chapinha rsrsrs

Como conta o post anterior deste belo diário virtual, todos sabe que bom jovem (ai, Word, para de me corrigir) foi meu primeiro amor.

Como nos conhecemos: acústico MTV 1991

Como o amor nasceu: lindos cabelo, lindas fuça. NÃO VEM NÃO que em 1991 o cabelo tinha ganhado progressiva e tava tudo bem agora.

Como foi o divórcio: rugas. Peruca. Dentadura. Prestenção se não parece tudo verdade.

Recaídas: cada vez que aparece na televisão. A última foi caquele lindo filme Noite de Ano Novo, sacoé? O cabelo tava até parecendo natural. ♥

6 – Hugh Grant

já fui jovem e sem rugas

Como nos conhecemos: Sei nem qual filme foi. Mentira, sei sim, prepare os riso: O inglês que subiu a colina e desceu a montanha. Deve ter sido lá em 1998 que eu vi isso, de acordo com a minha memória.

Como o amor nasceu: lindos olho azul e lindos sotaque britânico. Tava começando minha experiência com a TV a cabo e o fim da dublagem, morri com o conjunto da obra.

Como foi o divórcio: rugas. Dorgas. Meretrizes. Conta um amigo inglês meu, muito fino, que rugue é todo cagado na balada.

Recaídas: não tem acontecido. A não ser que eu veja um dos meus 83 dvds em que ele aparece photoshopado e lindo e ai, droga.

5 – Zac Efron

AaaAaAAAa rutinha é boa, aAAAaaAaa raquel é má

Contrariando todas as previsões, eu tive longos anos de sanidade na vida. O período entre 1998 a 2008 foi bem tranquilinho, escangalhado completamente quando eu descobri Zacarias. Felizmente eu posso dizer que isso não tem nada a ver com HSM, uma vez que uma pessoa de vinteoito anos não poderia se dar ao luxo.

Como nos conhecemos: pelas internet ~riso~. Zac é o cerumano masculino (ops) mais bonito que habita este planeta. É umas vibe pedofilia, mas já passou dos 21, não me julguem.

Como o amor nasceu: Aí eu vi 17 Again e POF morri. Felizmente este ano ele faz 25 e aí tá tudo certo, ninguém mais repara.

Como foi o divórcio: não foi. Eu só estou esperando o aniversário de quarto de século.

Recaídas: tumblr? Vida?

4 – David Cook

qualquer avatar meu confirma: alma gêmea

Como nos conhecemos: American Idol Season 7.

Como o amor nasceu: Billie Jean is not my lover. Vanessa is.

Como foi o divórcio: Não vai acontecer. Vai dividir as funções de esposo com todos os outros, enquanto canta pela casa. Mentira, o casamento acabou quando ele parou de aparar a barba. Que mania duzinferno essa de barba.

Recaídas: ipod? Tumblr? Vida?

3 – Alex O’loughlin

pois não?

Todas chora limão por deixar o marido eterno em terceiro lugar. Jamais imaginei que alguém tomaria o lugar mais alto do pódio desse pessôo cheio de veia, cheio de sotaque da Austrália, cheio de olho azul, de cílio grande, epa, já chegamo lá.

Como nos conhecemos: em Moonlight. Mas eu não tenho o gene do amor por vampiro e por cabelo comprido, de modos que o relacionamento só começou mesmo em Hawaii Five-O. O mais incrível foi que eu só conheci H-50 por causa de algum bocó que me jurou que Bon Jovi faria participação especial.

Como o amor nasceu: Quando ele vestiu uma farda, pode ter sido. Quando piscou ozolho caqueles cílio gigante sob o sol do Havaí. Quando desenhou aqueles tanto de veia pelo braço. Jamais saberemos. Só sei que foi um amor lindo enquanto durou.

Como foi o divórcio: olha, tô namorando esses mino e sei que eles não me namora, ok. Mas aí nego arranja a namorada mais cafuçua que pode encontrar numa ilha e carrega a nega a tiracolo com as ropa mais COCÔ que os red carpet já viu? NÃO ACEITO. Sério, só procurar aí Alex + Mocréia + trapo e voilá. Home com mau gosto não é pra mim. (Ou é, né? Kkkkk)

Recaídas: toda terça de manhã, que é quando o episódio novo sai.

2 – David Tennant

sou o hamlet e você que é feio?

Oto britânico, escocês, pra ser mais exata. Oto marido que esconde sotaque. Sei nem qual dos dois é meu favorito, vai falano aê enquanto eu decido.

Como nos conhecemos: Doctor Who Season 2.

Como o amor nasceu: Não sei. Skinny bitches são kind of my thing, então foi só o trabalho de ser lindo num combo terno risca de giz, all star e cabelo incrível e pronto. Tá certo que a historinha de Doctor Who ajuda, mas quem foi assistir Fright Night em 3D e saiu de lá jurando amor eterno até a Peter Vincent não tá em condição de reclamar.

Como foi o divórcio: nego casa com a biscat 23 anos mais nova no reveião, tem uma filha com ela e dá o nome que a minha filha teria. Como proceder no amor? Fora que é outra mocréia sem noção de moda, vamo mandar todas pro equadrão, pelamor.

Recaídas: qualquer.aparição.no.meu.monitor.

1 – Matthew Gray Gubler

bigodismo hipster

AKA atual marido, acho que finalmente encontrei o homem da minha vida. Magro, alto (weee), descabelado, tom de voz satisfatório, tirador de fotos em carrinhos de supermercado e possuidor de um tumblr. Que mais que uma pessoa pode querer da vida?

Como nos conhecemos: eu achei que tinha sido em Criminal Minds, mas foi em 500 days of Summer.

Como o amor nasceu: Tenho que confessar que as vibe geninho socially awkward de Spencer Reid foram um ~plus a mais~. Sem contar os cabelo todo cagado e a vestimenta. Sério, parece que vasculharam minha imaginação e construíram o moço nota mil.

Como foi o divórcio: não foi! Nunca será! Casamento mórmon, pela eternidade.


Cê qué qué qué qué casá comigo, Matthew?


*****

Conclusão: vou morrer sozinha e com 48 gatos. A não ser que você leia isso, querido MGG, amore mio. Nesse caso tô aqui, com vestido, aliança e buquê esperando só você chegar.

VEM, VAI TER BOLO.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

loca de bombinha de asma

Tílulo alternativo: Bad Medicine

Os acontecimentos serão narrados em ordem não cronológica. Quer ordem, vai na biblioteca. RIÇOS.

Acontecimento #1

Minha irmã estava dia desses na porta da MTV, pra falar com meu querido cunhado Jared Leto, quando ficou com fominha. Foi até uma padaria, restaurante, lugar onde vende comida, whatever na Paulista, onde uma cerumana - que também estava lá declarando seu amor pelo lombriga moço - contou a história de que, naquela mesma rua, naquele mesmo ambiente de alimentação, Bon Jovi sentou e chorou e comeu sem que NEM. UMA. ALMA. fosse falar com ele.

Acontecimento #2

Em 1991, meu pai leva pra casa a ~fita~ do acústico MTV do Bon Jovi e o próximo registro da minha vida é o arremesso de Barbie em distância. Ou seja, num minuto eu estava brincando de boneca, no outro, estava fazendo planos pra me casar com um homem só 18 anos mais velho.

Veje se eu não tinha razão *baba*:

todas morre

Até aquele very moment, eu não tinha interesse nenhum na língua inglesa. Meia hora depois, depois de jogar as Barbie tudo fora, pra garantir, saí catando dicionário, revista Capricho, Carícia, Querida e traduzindo como se não houvesse amanhã. Fez mais por mim que as milhões de aulas inúteis do ensino médio.

When you need

That's what you get for falling in love

Then you bleed

You get a little but it's never enough

On your knees

That's what you get for falling in love

And now this boy's addicted

And your kiss is the drug

Todo inglês que uma mocinha precisa saber na sétima série.

Acontecimento #3

Dia desses a HBO estava passando um show do meu marido, de modos que eu fiquei muito sofrida com o aspecto envelhecido das fuça dele. Não pelo envelhecimento em si, enquanto perda de tônus muscular e cabelos e ganho de gengiva. Tava meique comparando e achando injusto não poder dar uns pega OPS no Bon Jovi de vintepocos ano.

Aí lembrei da história dele sozinho, abandonado, jogado às traças na Paulist Avenue, imaginando que lindo seria se eu estivesse lá coincidentemente sentadinha no alimentódromo e ele chegasse.

Fim.

*****

*Enquanto isso, dentro da minha imaginação com a tecla SAP apertada. A ~conversa original~ está em inglês.*

- Oi, o lugar tá cheio, posso dividir a mesa aqui com você?

- Claro, fique à vonts. (note que eu não reconheci, porque eu ainda estou presa à imagem de 1991)

- Nossa, seu inglês é muito bom. (COOOOOOF)

- É mêmo? Pode-se dizer que foi o Bon Jovi que me ensinou a falar inglês.

- Cê jura? Como que ele fez isso, hein?

- Eu precisava entender as músicas, né? Aí o único jeito foi me virar...

- Então eu devo agradecer a mim mesmo por você conseguir conversar comigo neste momento?

Eu faço cara de espanto, nós dois rimos, a câmera se afasta e somos felizes para sempre.

Era melhor se tivesse terminado ali onde eu escrevi fim.