quarta-feira, 13 de junho de 2012

easy like Sunday morning



Hoje eu acordei meio escangalhada porque ontem passei pelo trauma de estar presente em uma sala em processo de pintamento por mais horas que o aceitável. E também porque não dormi na minha própria cama, mas isso não vem ao caso.

O problema é que quando eu não durmo na minha própria cama eu acordo oitocentas vezes por noite, ao contrário de quando eu durmo na minha própria cama, em que eu acordo zero vez por noite. Somando a isso à quantidade indigna de pó que eu inalei do dia de ontem (heh), estou um bagaço.

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Mas ainda foi melhor que na manhã anterior, quando acordei e não encontrei meu exemplar jumbo de quadrinhos do Pateta. O querido leitor não pode imaginar o tamanho do meu desespero ao enxergar a tralha toda sobre a mesa, menos o gibi de 400kg. Revirei tudo benloca pra achar meu gibizinho debaixo de um exemplar de Mundo Estranho, que tem na capa um homem grávido.

Porque coerência é o forte da pessoa, que entra na livraria pra comprar quadrinhos do Pateta, se depara com a *manchete* “como seria o mundo se os homens engravidassem” e ne.ces.ci.ta adquirir e fica muito decepcionada com o conteúdo da matéria de capa. E com a quantidade de folhas dedicada à matéria da capa. Pelo menos o Pateta nunca me decepciona.

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Mas a manhã de ontem ainda foi melhor que a anterior, quando acordei de um pesadelo em que uma pessoa querida passou a noite me chamando de... gorda.

Acontece que eu tenho esse problema (que não é só meu, mas pros outros eu nem ligo), que é ficar de mal da pessoa que brigou comigo no sonho. E nego me chamou de gorda. A lifetime of sofrimento (3 meses é quase uma vida), muitos números a menos na balança e nego vem me chamar de GORDA? Tudo isso porque não quis ceder aos seus encantos? Sonho não deveria supostamente aliviar a vida real, em vez de imitar a vida real?

Fico revoltada.

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Estou de volta no ambiente onde tintas e pós e ventos e sol estão acontecendo, meu cérebro derreteu e esqueci completamente qual era o propósito dessa historinha.

Provavelmente é só um auto lembrete de que só serei feliz quando não tiver mais que me relacionar emocionalmente com as manhãs.