Aproveitando a descrição recente do lugar onde eu passei minha infância, vou continuar um post que tá no arquivo faz tempo.
O post da metafísica.
Inclusive esses dias eu tava me dando conta que levo as mais variadas voadoras possíveis. Outro dia uma pessoa que acredita em homeopatia e horóscopo veio me zoar por eu estar lendo um livro de metafísica e eu fiquei
ué
A metafísica ainda tem uma chance de funcionar, né? COF.
HEH
Então aí tem esse livro, que eu ganhei faz uns 3 bilênios mais ou menos, mas ainda não estamos nessa parte da história.
Daí que eu cresci num lugar onde pouquíssima gente ia com a minha cara e eu tinha um total de zero namoradinhos. Os meninos pareciam ter PAVOR de encostar em mim, era uma coisa bem incrível mesmo. Mas quando eu era criança eu era bem brasileira e me declarava sem nenhum medo de ser feliz. Cê me pergunta quantos foras eu tomei e eu te respondo: TODOS.
Para fins didáticos, eu tentei encontrar um diarinho que eu tinha na época. Um dos meus melhores amiguinhos era o brad pitt da vez e, como todos os outros meninos, também gostava da mesma menina que TODO MUNDO gostava. Ele pediu pra escrever no meu diário e eu, toda esperançosa, deixei. Infelizmente não encontrei o caderinho, mas o conteúdo era o seguinte:
"Vanessinha, você é feia e chora muito".
MAS.QUE.GOSTOSO!
O que foi que eu fiz ao ler isso?
Chorei.
Errado ele não tava, né?
Tinha esse outro crush, surfista, de cabelos louros, lisos, compridos e parafinados. Uma menina muito imbecil que morava lá também me escutou falando dele um dia. De modos que o objetivo da vida dela era me provar que ele não gostava de mim. Um dia, ele tava sentado num banquinho e ela me viu me aproximando. Começou a mexer no cabelo dele e perguntar quem mais ele deixaria mexer também. Ele falou que não sabia e ela foi perguntando nomes, enquanto ele dizia sim ou não. Falou o meu e ele "eu, hein, essa horrorosinha nem pensar!".
Mil e duzentos anos depois, ele me adicionou no facebook e eu fiquei
Mandei mensagem imediatamente.
- quirido, cê sabe mesmo quem sou eu?
- sei, ué.
- e cê me adicionou por que razão?
- porque a gente é amigo de infância, ué.
- amigo?????!!;:!:!1:;!:!;1
- orra, vaneçinha, cê bebeu?
- mas e o episódio do ~hororozínea~?
- cê é burra memo, né? a gente sempre menospreza a pessoa que a gente gosta quando tem 12 anos.
AHHHHHHHH, MAS AGORA TÁ EXPLICADO.
Aí tinha esse outro menino (tudo no memo ano, porque a gente larga a barbie num dia e siapashona por 3 boy no outro) que eu capotei memo, sabe? Era muito amor. A lista de cagada juvenil por conta desse boy não tem fim. De pichar o muro do prédio dele e apagar com pasta de dente (sério) a brigar com rapazes 3 vezes maiores que eu (nem vale a pena a história), eu fiz muita burrada. Mas no fim, o que eu fazia MAIS era escrever lindas cartas coloridas e românticas, que eu deixava embaixo da porta dele. Pelamor, que ridícula. Aí eu escrevi uma lá que eu pensei AGORA VAI e fiquei tão esperançosa que dei plantão na porta do prédio pra esperar que ele se declarasse. Mas foi um rebosteio tão grande o momento do encontro que no fim ele gritava que nem encostou na carta e queimou pra não pegar minhas doença (feiúra).
VINTE ANOS DEPOOOoOoOOoOoOoIS, a gente já se relacionava nas rede social também (vai entender a razão de eu aceitar solicitações de amizade bizarras), tudo muito cordial. Um dia mencionei as benditas cartas coloridas e logo mandei mensagem pedindo perdão pelo vacilo, que eu nem queria treta, foi só uma lembrança mesmo. E ele:
- que vacilo seria esse?
- falar das cartas que cê queimou tudo, constrangedor e tal.
- eu não queimei não, sua troxa. eu guardei todas, eu amava aquelas cartas.
AHHHHHHHHHHHHH, AGORA EU ME ACALMEI.
Agora o estrago tá feito, né?
Pode ter sido isso? Pode. Pode ser essa a razão de eu ter crescido com autoestima negativa. Super pode. A primeira vez numa dessas festinhas americanas que eu dancei com um CERUMANO e não com uma vassoura, eu devia ter uns 11 anos e o menino estava claramente com dó. Ele era o único que tinha coragem, então eu ficava 120% chatyada se ele não estava numa festinha.
E era assim a vida no geral: as pessoas chamando de feia o tempo todo, mesmo que eu nunca tenha perguntado.
Infelizmente ainda é.
*****
Cê olha minhas fotos pelas internets de meldels e não tem aquela profusão de liiiindaaaaa, gaaaaata, maravilhosaaaaa que a gente vê por aí. Ou eu tenho péssimos amigos - péssimas amigas, que meninos nem comentam nem curtem minhas fotos - ou eu sou um tribufu além de toda a amizade que alguém pode me dedicar, né?
Eu vi um post na rede social feice que era, em resumo: a pessoa vai cortar o cabelo, diz que ela vai ficar linda. Se ela fala que vai deixar crescer, fala que é isso memo, seu cabelo é maravilhoso. E por aí vai. Sabe? Eu preciso DESSAS amigas. Eu SOU essa amiga. Às veiz a miga não tá linda? Às veiz não tá. Mas ela tá se sentindo ótima, também não tem nada de errado, só não é do seu gosto, sei lá. Acho importante esse apoio, sabe? A pessoa tem mais é que se sentir maravilhosa mesmo, tá corretíssima.
Eu tenho umas amigas (e outras não tão amigas assim) que são bem mal diagramadas, sabe? Não sei se é gosto pessoal, falta de proporção áurea, preconceito personalístico (quando a pessoa é meio bocó e cê enxerga ela meio feia por causa disso), assimetria. Pode ser um monte de coisa. Mas a pessoa não agrada os olhos e tal. Passa um tempo, a fia descobre uma autoestima ~interior~ que não se sabe de onde veio e logo o universo tá todo acreditando, sabe?
Cê acha que elas tão erradas? Eu já achei! Pensava "mas como é que pode, né? essa pessoa se olha no espelho E SE AMA, pensa numa distorção visual!". Mas elas é que tão certas! Elas se acham e o mundo acha de volta também. Hoje em dia eu só invejo.
Porque olha, eu e meu espelho não nos falamos.
Inclusive hoje eu comprei um batom de péssima qualidade (e era Natura, cê veja) e fui testar na hora, não tinha espelho, usei a câmera frontal do celular, a claridade tava cegando tanto a mim quanto a lente, não vi direito o resultado. Meia hora depois, passei por uma base duns 20 espelhos, sempre pensando que eu tinha que ver a situação do batom e qual não foi minha surpresa ao me dar conta que não olhei meu reflexo nenhuma vez? Não olhei memo, nunca olho. Eu vivo descabelada porque o cabelo é mei bosta, mas também porque não vejo que saiu do lugar.
Lembra uma vez que saiu uma nota de uma modelo famosa falando que se olhava só uma vez por dia no espelho? E o povo desatou a chamar de porca porque a gente escova os dentes pelo menos 3 vezes (idealmente). Eu me dei conta que escovo os dentíneos, verifico a situação bucal e IGNORO o resto da minha cara. Do tipo que eu não noto se tem uma coisa colada na testa, se o cabelo mudou de lado, se o olho tá todo borrado do rímel que eu passo pra prevenir que eu coce-lhos o dia todo. NÃO VEJO. É um treinamento avançado em me ignorar TÃO GRANDE, que eu já fui brigar com uma menina que tava me encarando no shopping e era só eu no espelho de uma coluna.
TÁ, MAS ISSO TEM O QUE A VER COM METAFÍSICA, KIRIDA?
I
Cêis sabe que eu não tenho um rim, né? Eu evito dizer qual dos dois que é porque acho que isso é muito íntimo do cidadão, as pessoas só precisam (?) saber que tem um só.
II
Estou há dias (uma vida?) sendo acometida por muitas dores e pelo que parece ser um boicote generalizado do meu organismo de mim para comigo mesma, dores essas que nada têm a ver com o item I.
III
Eu não sei muito (não sei é nada) sobre metafísica, mas esse livro vem passado pelas gerações da minha família e diz o que você está fazendo de ~errado~ quando cada parte do seu corpíneo sofre. Ainda que eu não saiba se metafísica é uma ciência válida ou não, eu posso dizer que esse livro ajudou com um problema bastante sério em outra época da minha vida, de modos que não custa nada tentar de novo.
IV
Tava eu passando o zóio no livro (pois índice horrível) pra achar a parte que realmente me importa, quando passei pela parte "rins" (não é o que eu tô procurando), que eu nunca tinha lido com calma, porque sempre tem coisas mais urgentes pra resolver. Vejo RINS e resolvo dar uma lidinha. "Correspondem à capacidade de amar e se relacionar".
Vejem, eu já tô rindo (de nervoso).
"A maneira como a pessoa se relaciona é determinante para sua felicidade afetiva; consequentemente, promove um bom funcionamento dos rins."
EITA
NÓIS
Chego na parte que fala do rim que eu não tenho (cada rim representa uma coisa diferente) e sobre esse rim específico o texto é o seguinte (as madame que forem ler vão saber que rim que é? Vão. Precisa vir aqui gritar bingo? Não.):
"Metafisicamente, refere-se à relação consigo mesmo. Manter a auto-consideração, uma boa auto-estima, o respeito e o amor próprio são atributos indispensáveis para a edificação de personalidade saudável, contribuindo também para a saúde do órgão."
AHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAAHAHAHAHAH̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̟̼̼̆͆̂́͐͆̽Ḁ̼̲͇̹̫͕̇͊̆Ḧ͓́Aͪ͐͗͒ͨ͑̋H̼̱͒A̫̼̦H͖̯ͅA͚ͯ̇H̖̭̭ͨA̳͈͕ͨͅH͍̻A̞̯̬̙̥ͭ̋̒̂ͦH͙̝̮͋ͭͧ̽ͅĂ̌H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝H̨̤͖̹̲̗͉̲̭̫̹͕̹̹̦͈̃̊ͪ͑ͩ̃̆͛͌͌̂͗͘A̓ͩͥͪ̈́ͧ͊̔͆̊͏̴̼̮̱͔̞̳͔͖̥͍͝H̨̛̳̰̹̮̠͓͍̩̘̻͍̜̝̦̩̟͖̤͒͆̃̉ͪ̔̆ͭ̒͊̓͒̈ͯĀ̴̶̦̩͈̖̩̬̰̥̙̮̮͓ͬ́ͪ̒ͮ̾͊ͅH̏̋ͦ̅̓̄́͜͟҉̖͎̘͖͓Ḁ̸̶̢̨͉̼̣̹̖̥̖̪̟̯̰̣̗̼͇͉̼ͥͪͫ̐͘Ĥ̴͕̻̱̘̜̝͚̜͈̼̻̹͚̻̜̬̠̒͗̚͢͠A̧̛̦̥̯̞̝̰̖͔͚͉̼̘͖͔͔̤͚͛ͮ̄̂ͣ͋̽͊̈́ͨ̀͗̔ͦ̚ͅH̴͎̤͈͇̻̬̦̲͚̭̘͍͍͒̊ͪͬ͊͢͠͝ͅĄ̵̯̦̪̥͚̱̮͉̣̃͌ͮ̇ͭ̒̐̓̿̅͗̚͟͠H͒ͭ̑̓̓ͮ̓ͯͩ̇ͤ͌ͭ̈́͞͏̴̲̠͎̬̤͉̩̖̼̫̖͉̤̪͉̤͉͝A̶̸̲̼͚̤͍̯͕̯̗ͧ̓͛̔ͧ͊̀ͅH̷̨̝̣̠̝̤̠͓̰̜̳͙͙̱̙̣̪̄̇ͬ̉̓ͧͦ̅͌͆̆́͠ͅȀ̵͚̳̞̞̠̻͙͕͖͖̞͇̪̭̟͎̲́̋ͭ͋ͩ̈́̈́͜͝
Estaria explicada aí a razão de eu não ter autoestima, gente? O órgão que regula issaê caput quando eu era criança e aí faz o que? Transfere o amor próprio pra onde? Tô revirando o livro pra ver em qual órgão eu posso guardar o amor por mim mesma e... NADA.
"Os problemas que afetam esse órgão metafisicamente estão relacionados com os conflitos internos provocados pelo sentimento de inadequação e pela auto-reprovação. Punir-se pela sua conduta no relacionamento, reprovando seu desempenho, e culpar-se por tudo aquilo que sai errado na convivência é altamente nocivo ao bem-estar, podendo também comprometer as funções desse órgão."
AH, MAS AGORA TÁ RESOLVIDO. Parei hoje mesmo com o instinto auto destrutivo, pode deixar.
¬¬
Posso concluir na via contrária a mesma coisa? Faliu o órgão, faliu a capacidade de administrar conflito interno? Porque é o que parece.
E, finalmente: "por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade para estabelecer vínculos afetivos."
Poxa, eu num tinha notado?
ENTÃO VOCÊS ME DÊ UM TEMPINHO PORQUE EU VIVO HÁ MAIS DE 25 ANOS SEM UM RIM, OK
A parte boa das notícias é que: "quando um rim precisa ser removido pela prática cirúrgica, o outro se expande pra suprir sua ausência" e isso nóis sabe que é verdade, pois milhões de cintilografias pra provar. O rim gigante é aquele responsável pelo amor ao próximo e isso é óbvio, já que, bom, eu sou a TRÔXA OFICIAL DO UNIVERSO e fico sem comer se tiver alguém passando fome. Eu tenho EXTRA TERNURA, um oferecimento de um rim super desenvolvido. "Uma pessoa consegue sobreviver bem somente com um rim". (Isso depende do que se entende por bem, mas isso é discussão pra outra hora.)
"Analogamente a isso, se em algum momento da vida nos encontramos sozinhos [todos], sem alguém para amar e nos relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado."
UFA ¬¬
*****
Aí eu tava rolando as páginas pra chegar no rim e passei pelo que? Isso mesmo, pela hemorragia nasal. Mês passado eu tive uma que pensei que fosse morrer, porque eu nem senti começar. Meu nariz coçou, passei a mão e ela saiu tipo cena de guerra. Olhei no espelho e parecia que eu tinha levado um soco e NADA estancava a desgraça do sangue.
"Metafisicamente, os constantes episódios de sangramento nasal estão relacionados com a falta de reconhecimento do próprio valor." (...) "A baixa auto-estima também é um traço marcante daqueles que são acometidos por essa hemorragia. Fazem tudo com muita perfeição para obter a consideração dos outros. Como isso raramente ocorre, sentem-se inferiorizados perante os demais."
C-C-C-C-C-C-COMBO BREAKER!!!!!!!!!!!!!
Eu nem vou me atrever a abrir o volume que eu tinha na cabeceira, que era o das condiçãs respiratórias, até porque tem uns 27 posts sobre isso no arquivo. Mas eu não duvido que eu descubra uma frase perdida lá dizendo que quem tem alergia não vai com a própria cara.
Mas é isso aí.
Se tem gente que fala "eu sou nervoso, mas é que eu sou de peixes, né?".
Se tem gente que fala "nossa, eu tô melhorando só com homeopatia".
Se tem gente que fala "é que minha personalidade ~é forte~".
Cêis não vão me recriminar se eu disser "isso é culpa da metafísica, da perca de um rim, do meu nariz sangrar, do meu sistema imunológico sem noção", né?
Eu só quero saber onde tá no livro a parte que explica eu ser desprovida de beleza, porque aí eu posso me justificar e parar de tentar reverter o quadro etc HAHAHHAHAHA PEGADINHA (NÃO)
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PS: O disqus está aí e tem gente achando que não dá mais pra comentar anônimo ou sem cadastro.
DÁ SIM!
Escreva seu comentário bem bonitinho. Aí tem "inicie sessão com" e "ou registre-se no disqus". Clique como se você fosse se registrar, na caixa onde está escrito "nome". Pode escolher o nome que quiser, pode escrever "anônimo", qualquer coisa. No campo email, qualquer coisa que tenha @, pode inventar a seu gosto "silasque@silasque.com", dá super certo. Ali no fim, marque a caixa "publicar sem iniciar sessão" e a flechinha.
PRONTINHO.
A diferença é que, por padrão, esses comentários dependem de moderação até aparecerem. O que significa que eu preciso lembrar de olhar a página de administração do disqus. Mas todo mundo será publicado, inclusive se falar merda.
:)
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A diferença é que, por padrão, esses comentários dependem de moderação até aparecerem. O que significa que eu preciso lembrar de olhar a página de administração do disqus. Mas todo mundo será publicado, inclusive se falar merda.
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