Eu
comecei o blog jeans e all star por causa da
minha total incapacidade de usar qualquer sapato que não seja tênis e vestir
qualquer coisa que não seja calça jeans. É claro (é?) que eu não sou mongolóids
e tenho fários tipo de sapato e vestimenta, mas eu prefiro usar tênis e jeans.
Então,
quando minha amiga falou que ia se casar e que todo mundo no casamento deveria
usar all star [#ad só que não], eu fiquei FELICÍSSIMA de pensar que, apesar de
vestido, eu não precisaria usar salto.
Acontece
que casamento é um troço cuja finalidade não tem nada a ver com juntar duas
pessoas ou fazer desse o dia mais feliz (cooooof) da vida delas. Casamento é a
última oportunidade que pais têm de impor suas vontades aos filhos e FOM, todo
mundo (na verdade, todAS meninAS) teve que usar sapato de gente adulta e só os
meninos usaram all star.
De modos
que minha empolgação com o blog morreu miseravelmente, porque o objetivo todo
era fazer um PÁÁÁÁÁ na cara da sociedade, dizendo que o negócio é tão
maravilhoso que dava pra usar no casamento. Em algum lugar do meu finado HD
deve estar a única foto das meninas usando seus tênis com seus lindos vestidos,
8 horas depois do fim do casamento, quando ninguém nem dava bola mais.
Mas a
revoltinha passou e eu me dei conta que gosto de falar sobre moda, porque eu
sou corajosa merrrrmo, não porque eu entenda alguma coisa. Não quero dar dicas
de como dar bossa ao look, não quero ensinar anãs obesas (tipo eu) a se
vestirem, não quero comprar a mesma freaking blusa que todo mundo comprou no
ebay (apesar de eu ter comprado a bolsa de coruja CORUJAAAAAA, não é raposa e
trocentas miu bijuterias), não quero nunca enquanto eu viver escrever
"calça comprida", porque se ninguém nesse mundo diz que está vestindo
calça curta, qual será a necessidade de dizer que a calça é comprida?
Eu só
quero falar de moda como eu percebo, das coisas que me deixam feliz e deixam os
outros espantados (tipo querer adquirir um creeper e tal), mas acho que aqui
não tem o público pra isso. E o público pra isso não quereria ler textos de 8
páginas do word sobre minha inadequação social. Por isso vos digo que estou
tentando voltar com o blog, mas não prometo nada.
Até
porque eu já disse que só gosto de comprar em lojas de departamento –
incrusível eu enlouqueci na Europa, porque era muito mais barato e gigante e
variado do que aqui – que a gente não precisa se comunicar com vendedores.
Tipo
agora, por exemplo, que a Renner tá trabalhada do hipsterismo (oiq) e acabando
com a minha mesada. A Marisa tá trabalhada no militarismo e grazadeus eu posso
economizar meus dinheirinhos aí. A C&A tá trabalhada nas coleções
assinadas, em que as proporções são UMA coisa maravilhosa pra 28 coisas
medonhas com etiqueta fresca. A última coleçã, essa da 284, eu gostei apenas de
uma camiseta, que esgotou antes que eu conseguisse ir à ÚNICA loja participante
de curitola e uma saia superfaturada que tinha uma versão por NOVE, eu repito,
NOVE DINHEIROS BRASILEIROS de uma coleção qualquer da mesma loja. Adivinha qual
eu comprei, né?
E agora
eu descobri que eu amo comércio online e aí, meuzamigo, ferrô. Não preciso nem
mais sair de casa. É colar, é sapato, é camiseta, é casaco, é esmalte, é óculos...
tudo na porta da minha caixa postal, por um brecinho camarada e num prazo
razoável. Até casaco da China eu já adquiri.
Então é
isso, amiguinhos. Vou tentar de novo. Pra quem se interessar, é só dar uma
passadinha lá de vez em quando. Vamo ver quanto tempo eu levo pra enjoar desta
vez :P
Ainda não tem post novo, mas vou tentar ainda pra esta semana. Prometo.
Beijos e
jamais usem a palavra “fluo”, ok? Digam fluorescente que dá uma bossa menos
retardada à frase.