Eu queria, igualmente, me desculpar e agradecer.
Me desculpar por ser um cerumano inadequado e não conseguir me empolgar com o que a maioria das pessoas gosta, de modos que eu não consigo fazer igual. Exemplo? Hashtag. Não é que eu não goste de hashtag, é que eu ODEIO. Eu quero dar unfollow na pessoa que usa. Eu quero descer a mão na cara da pessoa que escreve uma frase usando essa bosta, porque, puta que pariu, não dá pra escrever uma legenda em texto e usar hashtag pra alguma coisa muito específica? Tipo, a pessoa quer marcar um veículo de informação, um jornal, uma campanha: usa a bendita hashtag. Não vou gostar, mas vou compreender. Mas escrever #adorojuntarafamiliapracozinharnodomingo me dá vontade de arrancar a mão da pessoa e proibir de usar a internet, porque dava pra botar UMA.BOSTA.DUMA.LEGENDA e usar hashtag #culinaria, sei lá, se você acha que é relevante o suficiente a foto mal tirada do seu feijão pra que alguém tenha interesse em encontrar isso numa busca.
Porque é pra isso que essas merda de hashtag funciona: pra alguém encontrar essa sua bosta de post ou foto, amor. Não é pra mandar recado não.
Aí, ó. Eu me altero.
Se tem like meu em postagem de texto ou foto sua que tenha mais de uma hashtag, saiba que eu te amo. Se tem like em publicação com hashtag de frase, ou minha conta foi hackeada ou eu cliquei por engano ou estava sob uso de fortes entorpecentes legalizados ou foi minha gata.
Se for uma foto e ela contiver a hashtag #nofilter, eu podendo, vou ocultar. Mano, cê acha que seu iphone é uma câmera e você é Sebastião Salgado? É só uma foto digital com luz boa, ninguém se importa se você colocou filtro, grandes bosta. Se a pessoa usa essa hashtag demais, eu já dou é unfollow pois sem estrutura.
MAS AINDA NÃO É SOBRE ISSO QUE QUERO ME DESCULPAR, porque nesse quesito acho que estou corretíssima, vocês que não sabem usar o ~recurso~.
Outra coisa da internet que eu O D E I O é aquele tipo de post estilo apanhadão. "Melhores posts da semana". Caraio, que inferno. Nóis tem internet em casa, no celular, no trabalho. NÓIS JÁ VIU!!!!!1111 Se não viu, é porque não interessa. Trinteoito blogs alucinando coletivamente sobre um mesmo post que, quase sempre, chato pacacete. E tá lá em TODOS, linkado como melhor da semana. Eu vou no feedly e marco esses post tudo como lido sem abrir e tiro o blog dos feeds se publica esse tipo de coisa demais. EU DECIDO O QUE EU QUERO VER NA INTERNET, BRIGADA.
Aí é nesse tópico que eu tenho que me desculpar, porque as miga vive me recomendando e isso enche meu coração de calor e alegria, porém sou INCAPAZ de fazer igual. Qué dizê, recomendar os blogs como um todo eu acho super fácil, dizer que todo mundo que tá ali no blogroll é porque eu gosto de verdade, também. Mas daí a fazer um apanhadão de postagens específicas e colocar que me inspiraram ou sei lá, eu não consigo. Às vezes eu consigo fazer isso com UM post muito específico, mas é raro.
Então: midesgupi eu ser essa pessoa medonha que se irrita com bobagen & obrigada por gostarem de mim mesmo assim.
Ainda que eu duvide que alguém recomende algum post meu daqui por diante, mas a amizade é a mesma.
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O causo é que recentemente uma miga recomendou um post meu num mesmo post que recomendou outra pessoa e eu, INEXPLICAVELMENTE, cliquei no link. Qué dizê, eu tava muito desorientada da minha cabeça, porque cliquei nos link tudo daquele post, mas apenas um deles me chamou a atenção.
Já aviso que NÃO VOU linkar aqui, nem nos comentários, porque não quero que a pessoa que escreveu encontre meu blog por links neste post, porque o que eu vou escrever não é PRA ELA, não é pra discutir com ela, não é pra discordar dela. Foi só um pensamento que me ocorreu aqui porque eu li o que ela escreveu. E minha experiência é TÃO diferente da que ela descreve, que eu resolvi escrever minhas próprias mal traçadas linhas a respeito. Até mesmo porque eu estava justamente no vórtex do overthinking sobre esse exato assunto quando eu li, então foi só meique um "nossa, como que eu não pensei em escrever isso antes?". MasssSssSSsS, eu sei que vai ter gente que vai reconhecer a inspiração aqui, daí o disclaimer.
O post era mais um de uma infinidade de ~todo mundo foi uma criança prodígio~. Só que esse dizia alguma coisa tipo "e todo mundo cresceu e virou um adulto normal e agora não sabe lidar". A argumentação era que você sai de notas 10 na escola pra descobrir que na faculdade não é bem assim, além do fato de que as pessoas assistiram mais filmes iranianos que você, que elas viajaram mais, conhecem mais museus e você nem era tão fodão assim in the first place. Uma coisa que eu chamo de Síndrome de Rory Gilmore. Aí a pessoa vai concluindo que o importante é a gente se amar (ou foi o que eu concluí, nunca se sabe, li e saí correndo) e aceitar nossos pontos fortes e que a vida real é diferente e bláblábláblá.
Pois olha. Não sei.
TIPO ASSIM.
Não que eu fosse uma criança prodígio, LONGÍSSIMO disso. Mas eu sempre fui uma pessoa problemática. Eu queria saber TUDO sobre TODAS AS COISAS e eu nunca fiz nada que não fosse pra fazer melhor que todo mundo. Raramente eu atinjo esses objetivos - saber tudo, fazer melhor -, mas é assim que eu entro no jogo.
Eu nasci com a habilidade semi útil de compreender a escola. Veja bem: eu não chamo isso de inteligência ou prodígio, é só que o método tradicional de avaliação nunca me assustou. De modos que eu fui uma criança nota 10 o tempo todo.
Eu não fiz pré, jardim, sasmerda, fui alfabetizada em casa aos 3 anos. Aos 5 eu lia gibis da turma da mônica, aos 7 eu lia os da Disney, incluindo aqueles almanaques. Lia livros de histórias sem figuras, nas vibe Hans Christian Andersen tão nova que, quando lançaram a Pequena Sereia em fita e eu mal tinha 10 anos, eu não quis ver por medo do final, que eu jurava que seria fiel ao livro.
GRANDES BOSTA.
Eu mudei de escola 14 vezes em 11 anos de estudo. Peguei os mais variados métodos de ensino. Escola particular do bairro, escola particular de gente rica, escola particular internacional com 5 alunos por turma, escola pública do centro, escola pública do interior, escola com ênfase em matemática, escola americana. Tirei 10 em todas as matérias, em todas elas. INCLUSIVE em educação física, que as crianças-prodígio sempre usam pra lembrar que não tinham aptidão corporal. Eu tinha. Eu tenho medalha em TODOS os esportes que eu já pratiquei, em grupo ou individuais. Eu sei andar de bicicleta, sei dançar, sei nadar, sei resolver uma integral, sei classificar uma oração coordenada sindética, sei desenhar o sistema circulatório da planária, sei quanto de força é necessário pra mover um corpo preso em uma corda que passa por uma roldana, sei balancear equações, sei todas as falas de Ferris Bueler's Day Off e de Aladdin, sei fazer bolo de fubá e cozinhar feijão, sei trocar lâmpada, chuveiro e bujão de gás, sei fazer download de músicas e atualizar meu sistema operacional, sei qual remédio tomar pra dor de cabeça e pra enjoo. Não sei falar no telefone, por exemplo, pra vocês verem que ninguém realmente sabe tudo.
GRANDES BOSTA.
Quando eu terminei minha escola tão cheia de notas 10 que não tive nem que gastar dinheiros com vestibular, pois tudo pago, eu descobri que tinha ansiedade. Meus vestibulares no meio do ensino médio foram excelentes, passei em todos, sempre nos 5 primeiros lugares, pois prova não é problema. Nos que eu fiz pra valer, nas faculdades que eu queria, não passei em nenhuma. Tive tanta crise de ansiedade que passei dias sem comer, desmaiei em todas as provas, saí antes de terminar todas as vezes. Mas não era medo DA PROVA. Era medo de decepcionar minha família. A gente era MUITO pobre. No dia do vestibular da fuvest, por exemplo, meus pais tiveram que me levar a mais de 100km de casa pra fazer a prova. Com o dinheiro gasto com combustível, não tinha dinheiro pra comer. Que a gente não tinha muito, no geral. Minha mãe levou bolacha recheada daquelas tão ruins que você come só pro seu estômago não desintegrar, alguns sanduichinhos de pão amanhecido com manteiga, essas coisas. Todo mundo comeu isso com suco de pozinho quente. Enquanto eu fazia a prova, eles ficaram todos no carro, debaixo de uma árvore, numa temperatura de quase 40 graus. Eu, dentro da sala de prova, sofrendo o que eu normalmente sofro no calor, pensava nos meus pais e meus irmãos presos num carro, com comida ruim, por 5 horas, pra que eu pudesse fazer uma prova. Eu mais chorava que pensava. Cê passaria num vestibular nessas condições? Pois nem eu.
Quando mudei pra Curitiba fugida, eu sabia que meu vô assumiria ~os gastos~ e eu deixaria de ser um peso pros meus pais. Essa parte do plano deu certo, a faculdade que eu entrei tinha mensalidade mais barata que da escola que eu estudava antes, tinha mais nome que a federal, meu vô pagava minhas contas, win win win win win situation. Minha saúde mental foi pras cucuias. Eu permanecia sem dinheiro pra existir, porque meu vô pagava mensalidade e contas da casa, mas o xerox, o salgado do intervalo, o ônibus, ele achava que minha mãe pagava. Eu dizia pra ela que quem pagava era ele. Então eu não comia, andava a pé e estudava a partir das minhas anotações ou de algum dinheiro que milagrosamente eu ganhava em datas festivas. Felizmente não tinha ninguém prestando muita atenção em mim pra notar que eu levava 2 horas pra chegar em casa todo dia, por exemplo. Na faculdade de gente rica todo mundo achava estranho a quantidade de vezes que eu repetia roupa ou eu não ter o hábito de comer fora de casa, mas eu parecia apenas excêntrica.
Nesse momento, eu pensei: acabaram-se os 10. É aqui que eu vou descobrir como é ter um cérebro mediano, que eu não conheço nada.
Não foi.
Devo ter tido uma ou outra média 7, menos de uma por ano, dos 5 que a faculdade durava. Eu NUNCA peguei uma DP na minha vida, nunca estive desperiodizada, nunca senti que não era capaz de acompanhar uma matéria. No quarto ano, quando eu finalmente consegui autorização familiar pra trabalhar, já que não tinha mais condição de viver com tanta pobreza, eu pensei: agora sim, agora eu vou me sentir burra, vou precisar estudar, vou usar o salário inteiro em xerox.
Não foi também.
Eu acordava cedo e arrumava a casa, ia pro trabalho de tarde, ia pra faculdade de noite, estudava no sábado se fosse muito necessário. Com dinheiro, eu passei a ter vida social e sair. Nem assim tive problemas de ordem intelectual.
No fim da faculdade, com a obrigatoriedade do exame nacional dos cursos de administração, aconteceu uma proposta pra que a gente não boicotasse. Aqueles de nós que obtivessem nota A, ganhariam bolsa para especialização. Se a nota geral fosse A, todos ganharíamos bolsa, independente de nota. Pois eu tirei A, a instituição tirou A e eu saí da faculdade imediatamente para a pós-graduação. E aí eu pensei: AGORA não tem como, eu vou pegar matérias aleatórias, eu vou trabalhar numa fábrica 14 horas por dia, vou estudar até no sábado, vou me sentir burra.
Ainda não.
Me sugeriram até fazer uma matéria que habilita pessoas a darem aulas em cursos superiores, porque minha carreira acadêmica era promissora. Fiz a especialização em um ano sem grandes sustos, tudo nota 10. De novo. Ainda. Descontente com o trabalho que estava me matando, fiz concursos. Passei em todos e escolhi onde queria trabalhar. Fui fazer mais uma pós-graduação, agora em universidade federal, em engenharia, engenharia mecânica. AGORA NÃO É POSSÍVEL QUE EU ACOMPANHE ESSA DESGRAÇA.
Acompanhei.
Calculadora especial, operação de máquina, pesquisa operacional. Nenhuma dificuldade, nenhuma nota baixa, nenhum sofrimento.
Se tem uma coisa que eu nunca achei que não fosse na minha vida, essa coisa é inteligente.
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Minha família sempre fez questão de viajar pelo país. De que eu não crescesse como qualquer outra criança paulistana que achava que não existia nada além dos limites do município de São Paulo, que não tem energia elétrica em Minas Gerais ou que pessoas andam de cipó e desviando de jacaré em Manaus.
Mesmo com pouco dinheiro, eu sempre tive livros e gibis e meus pais sempre fizeram a gente assistir filmes, levavam em museus e faziam todo tipo de programa educativo. Minha mãe fazia conservatório de piano e me levava junto pras aulas, o que quer dizer que eu cresci rodeada de músicos de todo tipo, perto de instrumentos musicais e com piano em casa.
Isso quer dizer que, inteligente ou não, meus pais queriam que a gente fosse culto.
Então enquanto eu não tinha dinheiro pra cantina na oitava, no segundo ano ou na faculdade, eu ainda não me sentia menos que ninguém. Eu tinha feito muitas viagens, lido muitos livros, visto muitos filmes e sempre me sentia confortável em conversar com todo tipo de pessoa.
Ainda que a gente jantasse arroz, feijão e bife todo dia - macarrão com salsicha, quando as coisas pioraram - a gente nunca passou vergonha intelectual fora de casa.
Podia não ter brinquedo, podia ter pouca roupa, podia ter tênis 2 números maior que o pé pra durar mais tempo, mas a gente tinha educação.
Toda família vai ter piano morando na favela? Não vai. Toda criança vai ter um vô financeiramente estável pra pagar viagem pra Ouro Preto pra conhecer as obras de Aleijadinho, mesmo tendo pouca verba pra alimentação do dia-a-dia? Provavelmente não. Felizmente, eu tive. Tive também incentivo pra estudar outras línguas, sozinha em casa, já que ninguém tinha dinheiro pro cursinho de inglês. Piano eu aprendi vendo minha mãe ensinar pros outros. Bicicleta eram todas de segunda mão, assim como os patins. Eu tive UMA Barbie, comprada com muito custo. Mas eu nunca me senti menos do que ninguém e demorou MUITO pra eu entender que minha família era pobre.
Isso quer dizer que eu nunca senti o baque de descobrir que eu era menos do que eu pensava que era. Quando a situação financeira da família melhorou e a gente começou a frequentar eventos e casas de pessoas ricas, eu nunca me senti deslocada. Eu posso não ter comido caviar, lagosta e escargot nesta vida, mas um dia eu já tive a oportunidade. E, se fosse do meu agrado provar, jamais me envergonharia de dizer que não sabia usar os talheres adequados, nos quais eu nunca nem peguei. Grazadeus minha filosofia de não comer nada que um dia teve olho me livra de ter que passar por esses constrangimentos. Mas eu já conversei com gente importante de todo tipo de igual pra igual, porque eu posso não conhecer alguns assuntos específicos por falta de interesse ou até mesmo de acesso, mas eu não me sinto uma pessoa desprovida de recursos intelectuais pra compreender uma conversa de alto nível.
Esse baque de não se sentir o suficiente, eu nunca tive.
ENTÃO QUAL É O PROBLEMA, KIRIDA????
É que isso não garante nada, ué.
Tô rica? Não tô. Não é mais igual quando a gente tinha que tomar tropi-cola uma vez por mês e comprar bolacha do pica pau, porque era o que dava. Hoje mesmo compramos oitenta reais em chá importado apenas pela alegria de nossas papilas gustativas. Mas meu carro tem 20 anos e tá batido (não por mim) em 3 lugares diferentes, porque eu não tenho dinheiro pra arrumar.
Eu tenho um ~trabalho invejável~ por ser servidora pública federal, estabilizada. Mas isso não me rende viagens anuais ao exterior, como eu sonhava.
Faço parte de um grupo muito seleto - 0,5% da população até o começo da década - de pós-graduados, cursando mestrado. Deve ser menor ainda se a gente considerar que é em universidade federal. Menos ainda na área de engenharia. Menos ainda que conseguem se expressar adequadamente em português. MEIO POR CENTO DA POPULAÇÃO DO PAÍS. Moradora do hemisfério cor-de-rosa do Brasil, onde parece até mentira que em alguns lugares as pessoas não têm água encanada e energia elétrica.
Quer dizer, no panorama geral das coisas, eu faço parte de uma estatística de privilegiados. This much I know. Mas quase todo mundo que eu conheço já viajou pra fora do país mais que eu, por exemplo. E meu sucesso pessoal eu quero basear justamente nisso: em quantos lugares eu serei capaz de conhecer com a renda que eu sou capaz de produzir.
Além disso, eu faço parte também da estatística dos fracassados-odiadores-de-segunda-feira. Não é que eu deteste meu trabalho e ele me deixe doente, pra eu acreditar nesses posts motivacionais de largar tudo e ser feliz com menos. É só que é um trabalho muito aquém das minhas habilidades e da minha inteligência, parece que eu tô desperdiçando um processador i7 16gB pra jogar paciência e desenhar no paint.
Nada do que eu tive na minha vida foi suficiente pra ~viver de arte~, que é o que eu adoraria fazer. Queria ser daquelas herdeiras que pode se dar ao luxo de tentar ser estilista, fotógrafa, escritora sem me preocupar se vou voltar à tropi-cola ou NEM ISSO.
O baque, pra mim, não foi descobrir que as pessoas sabiam mais que eu, que eram mais interessantes do que eu, que tinham mais que eu. O baque foi descobrir que tem pessoas com MUITO MENOS dentro da cabeça, mas que vão muito mais longe porque têm muito mais dentro das carteiras. Foi saber que a menina cujo nome eu coloquei em todos os trabalhos da faculdade mora numa mansão e viaja pro exterior 4 vezes por ano ou que outra só fez faculdade pra pendurar um diploma na parede e viver da renda da empresa da família, que é administrada por outras pessoas e jamais vai trabalhar ou arrumar a própria cama um dia sequer da sua vida. Foi descobrir que pessoas têm lavabos maiores que meu quarto, apesar de elas não terem tirado uma nota boa na vida. Que suas casas têm CINCO ANDARES e mordomo, mas elas não leem muito porque é chato. Que elas fazem viagens periódicas pra NY, mas nunca entraram num museu ou num teatro porque dá sono e estão lá apenas pra fazer compras.
A grande decepção da minha vida é saber que eu posso ser muito inteligente, mas não vou a lugar nenhum, porque não tenho dinheiro.
Baque é descobrir que inteligência tem muito pouco a ver com sucesso e muito a ver com frustração.
É se dar conta de que uma capacidade intelectual extraordinária não te livra de uma existência bastante ordinária.
:)