O ano em que eu disse oui
e minha vida deu um up hahahahah help
O ano nem terminou e temos visto memes de tudo quanto é tipo sobre o ano bosta que foi, né? Não é que eu discorde enquanto humanidade e até mesmo enquanto país. Tamo tudo na merda mesmo e esse ano deu aquela derrapada intensa ~no que tange à~ população em geral.
Mas pra mim, enquanto cerumano consistente de mim mesma, una e indivisível dentro do meu próprio habitáculo carnal, foi um ano DE BOAS.
QUÉ DIZÊ.
De booOoOOOoOoOOOOOooas é um pouco de exagero, né? Mas um de boas assim, no grande esquema das coisas.
Pode sê que ontem eu tava chorando no cantinho do box me achando um cocô bastante mole? Pode. (Lembrando sempre que eu passo DIAS escrevendo um post e não necessariamente nóis tá se referindo ao mesmo ontem na realidade, mas é um dia aí que ficou pra trás.) Pode ser que hoje eu tenha sido acordada por uma EXCELENTE notícia? Também pode. E isso é meique o resuminho deste ano: tava ruim, tava bom, mas agora parece que melhorou.
Tem muita coisa assim no plano dazidéia, mas o importante é ter fé.
Cê vê: enquanto BILHARES de pessoas me mandaram mensagens avisando sobre o novo tratamento pra alergia, meu ♥médico♥ não apenas já conhecia, como estava me tratando há anos. É um tratamento caro, demorado, desgraçado? É. Cê quer desistir e acha que vai morrer? Sim. Foram cinco anos tomando injeção praticamente toda semana, meu derriê tem atualmente um total de 3 bilhões de marcas de agulha que jamais sairão dali. MAS EU TÔ DESENTUPIDA :) Sabe quantos antialérgicos eu tomei este ano? QUATRO. Que é metade do que eu tomava todo.santo.dia. até um ano atrás. Eu tava fazendo uns cálculos matemáticos aqui e me dei conta que tomei um total de 0 injeções no ano de 2016, assim como não ingeri corticoides AND minha única entrada num hospital foi suspeita de dengue, ousseje, nada das peste pré-existentes. Meu plano de saúde deve estar FELICÍSSIMO com os 20 miu golpe que eu lhos entrouxei e não gastei.
Foi neste ano também que descobri a alegria das verdadeiras amizades. Esses dia aí eu inclusivemente ~recebi~ pessoas. Assim, hoje o Suplente 2 (tão ligada?) veio aqui em casa e parou na janela do meu quarto e proferiu os seguintes dizeres: é esse que é seu quarto? Acho que nunca entrei aí. Suplente 2 VIVE no meu lar e nem mesmo ele adentrou o ambiente venerável do meu quarto. Faz pouco tempo que eu me dei conta disso, que raramente pessoas vêm aqui e, quando vêm, ficam no pedaço ~impessoal~ da casa. Não chegamos ainda no ponto de reverter a situeixon com gente conhecendo meu quarto (mas, vaneça, nem os boy cê leva no quarto? LEVO NON, KIRIDOS, meu quarto é um lugar de paz, amor e alegria, vê se eu vou tacar boys aqui dentro. JAMAIS.), MASSSSS tivemos gente, em quantidade, vindo na minha casa, a MEU convite.
Porque assim, a alegria dum introvertido de ir num lugar além dos limites do seu lar é saber que ele volta a hora que bem entender. Cabô capacidade de lhedar com humanos? Bora pra casa. Mas quando as pessoas estão no seu lar, num tem como tocar, né? Tem que aceitar a pessoa lá até ELA querer ir. E eu consegui YAAAY!
Isso tinha acontecido apenas uma única vez anteriormente, na passagem do último cometa ralen (no ano de 2010), quando esta casa nem minha era. Taquei umas 30 peçoa na surrasqueira e elas ficaram até o amanhecer e eu dormi na chom quando todo mundo foi pras suas respectivas casas depois das 8 da manhã. Nem lembrava mais.
Além disso, mal teve um dia em que eu tenha almoçado sozinha. Todo dia tinha alguém por perto do meu trabalho, com tempo livre, pelo campus... Sempre tinha alguém comigo. Eu tava ~paquerano~ um boy na praça de alimentação e era divertido ver a cara dele de interrogação com a quantidade de gente diferente com quem dividi a mesa. Tava me sentindo aqueles loser que fazem reunião em shopping pra vender perfume, sabe? Hahahahhaha. Muita gente, muito migo, pode vim que tem mais em 2017.
Tô cheia de gente querida, tô muito feliz com as pessoas que eu conheci neste ano, no ano passado ou no passado recente e que se tornaram parte da minha vida definitivamente.
Também foi o ano que eu voltei a ter crushes, porque eu me libertei do mimimi da solidão eterna que eu tinha imposto pra minha pessoa. Mais que isso, acho que foi a primeira vez na minha vida que eu falei sinceramente que estava ~apashonada~. Deu certo? MUITO PELO CONTRÁRIO, foi uma catástrofe. Mas foi simpática a ideia de que é possível e de que a gente sobrevive quando acaba. Vô te falar pra você que eu superei mais rápido do que imaginava, já tô aqui com um crush bem errado e agradecendo à alucinação coletiva de dezembro que faz com que as pessoas se amontoem em suas próprias famílias e fiquem fora do convívio social por algumas semanas, porque eu tava já perdendo a linha com o cerumaninho e a única coisa que vou dizer sobre esse HOMI (num era boy, era homi, ó que evolução? Olha que adulta?) é que num estava correto. MAaaaAaaAaaas, vai dizer que num é caso pra alegria quando a gente acorda e lembra que dias se passaram e aquele que não deve ser nomeado só voltou à nossa mente porque o nome dele acendeu na tela do celular quando ele mandou uma mensagem? Eu achei sucesso. Até mesmo porque 23 segundos depois o HOMI MAGIA (boy magia adulto?) mandou mensagi, apareceu na minha frente, MIM AFOFOU, deu 01 beijíneo na minha testa etc e e já esqueci tudo de novo até mesmo como é que andava pra frente, de modos que eu tive que ANOTAR pra colocar na retrospectiva.
A coisa na vida real foi tão bizarra que eu achei que não teríamos posts de maridos pro ano que vem??????? Cêis acredita? Mas eu fiz um apanhadão bem sem vergonha e deve sair em fevereiro, pois DISSERTAÇÃO INFINITA QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FINALIZADA PORÉM FUÉN.
Falando nisso, 2016 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> abismo >>>>>>>>>>>>>>>>>2015 no que diz respeito ao mestrado, hein? SANGUE DE JESUS TEM PODER, porque nem parece o mesmo negócio. Eu tenho 437 pessoas dando palpite no meu trabalho? Tenho. Mas eu tenho também um ♥orientador♥ que eu vou te falar pra vocês que é assim que deveria ser sempre, para todos, amém. Num sei se vós vos lembrardes, até mesmo porque eu não sei se eu falei, mas eu tive um orientador marabidjoso na faculdade e na minha primeira especialização e ficava sempre bastante difícil pros professores que vieram depois, porque era tipo relacionamento que a gente fica comparando "meu ex fazia isso melhorrrrr". POIS FINALMENTE 01 PRÔFE QUE ATINGIU 10 NA ESCALA FFN de qualidade, eu nem acredito. Eu tô lascada? Tô. Minha dissertação tá atrasada? Tá. Todo dia eu tenho medo que nunca vá terminar esse mestrado? Tenho. Quando eu acho que entendi meu modelo matemático eu descubro que não entendi foi nada? Exato. Mas cada vez que eu tô dando um faniquito ou acho que tá tudo errado ou começo a chorar, ele vem e faz uma mágica e tudo dá certo. Eu comecei esse pesadelo desse mestrado sem amigos, sem fé e sofrida, jurando que JAMAIS colocaria uma página de agradecimento na minha dissertêixon. Pois hoje eu já tenho ele escrito na minha mente, já até ensaiei no espelho pra num chorar inteira, porque até mesmo um grupo de estudo do amor existe na minha vida, fazendo tudo parecer 120% menos pior. ALELUIA.
(No caso, quem é a doida que já tá com um pé, duas mãos, metade da cabeça e etc no doutorado? ISSO MESMO. EITA NÓIS.)
******
O triênio 2013-2015 foi ruim demais. Quem tava aqui ao vivo ou no blog vai lembrar da vaneça nuvem negra. A coisa tava tão feia que eu aceitei a terapia na minha vida e só abandonei quando ficou impossível conciliar com trabalho, estudo, academia, atividades domésticas - e com o meu bolso, né? Hihihi. Sanidade mental custa caro. Eu não consigo nem lembrar como era me sentir daquela maneira, uma certa mágoa o tempo todo, sem nem saber de quê. Peço perdão pelo vacilo e digo praqueles que ainda têm interesse em fazer parte da minha vida que de repente é só chegar. Num tenho mais tempo, mas tenho good vibes nas poucas horas que saio pra sintetizar vitamina D. Comparativamente, num tinha como piorarclaro que tinha, mas é um alívio passar por um ano em que eu não pensei em tacar meu carro num poste comigo dentro nenhuma vez.
******
Neste ano também eu atrasei todas as minhas séries pela primeira vez na vida. E isso é o que? UMA VITÓRIA. Porque o banco de séries me mostrou quantas horas eu já gastei com isso na vida, e aquele monte de tempo era reflexo de uma pessoa sem vida e sem ambições. Cê veja: eu AMO assistir seriado, inclusive continuo com essa atividade. Mas uma pessoa que acompanha COARENTA E COATRO séries concomitantes não tem exatamente outras perspectivas para o cérebro. Remanejei algumas, larguei outras, agradeci a finalização de mais algumas, fiz uma oração pra netflix e suas temporadas inteiras de 8 episódios e sigo uma vida 120% mais diversificada quanto a métodos de entretenimento. (E nas série é praticamente tudo sci-fi que sobrou ♥.)
******
Se saúde, amizades e mente estão no lugar certo, o que falta? Auto aceitação? Amor próprio? 01 mozãum? Trabalhar com alguma coisa que ocupe minha mente?
Provavelmente tudo isso. Mentira, apenas amor próprio talvez ajudasse a deixar os dias um pouco menos pesados, porque a falta dele meique esculhamba todo o resto no fim do dia, quando eu fico sozinha com mim mesma aqui nos meus aposentos. Aí nóis chora no cantinho, achando que nunca é inteligente, engraçada, gente boa, bonita e interessante o suficiente pra nada, pra ninguém, nunca. Mas sempre tem gente sem noção por aí pra gostar de nóis, num tem? Talvez fosse o caso de estar parando. Mas isso é a tarefa mais difícil pra mim, desde que tomei consciência da individualidade da minha pessoa humana.
Num foi neste ano que eu fiquei bonita - e eu me recuso a acreditar que não será em ano nenhum e tal - mas tamos aí cuidando da saúde, mantendo a cútis com aparência jovem, reforçando os muque, lendo, escutando e assistindo, mantendo 01 conjunto da obra de interessância no geral, porque VAI QUE.
No campo projetos, eu tô tipo ex big brother ou atriz de segunda linha, porque eu tô com alguns convites aí, mas vamo vê o que vai dar, mantendo aquela discrição sobre os futuros rumos da minha vida. Até porque tem TANTA COISA acontecendo que nem eu mema sei na real o que será de mim em 2017. Provavelmente é a primeira vez em toda a minha vã existência que eu não tenho a vida milimetricamente planejada pro futuro próximo, mas sabe que eu tô até curtindo?
Isso é reflexo de uma ZONA existencial que foi o segundo semestre de 2016. Se alguém me contasse tudo que aconteceria no espaço de 30 de setembro a 30 de novembro, eu perguntaria se a pessoa estava usando estupefacientes. Se ela tacasse aí os primeiros 15 dias de dezembro, eu bateria a mão na mesa e falaria "CARAIO, CALABOQUINHA", porque precisaria muita imaginação pra inventar o plot bizarro da minha existência. Mas é um bizarro bom? Sei lá. Só sei que eu tô aqui curtindo.
Pode ser que daqui 3 dias eu volte pra falar que dezembro ainda tinha 3 dias e eu deveria ter mantido minha boquinha fechada, que os ciclos só acabam quando terminam, que deu tudo errado no final, sei lá.
MASSSS, se tudo der certo, este é o último post do ano. De um ano que foi bem ok pra mim. E eu espero que quando você ler isso, consiga encontrar algumas razões pra que tenha sido legal pra você também em algum lugar do saldo.
Que em 2017 suas vida tudo seja tão legal quanto parece que a minha vai ser.
Obrigada por vocês terem ficado :)
Feliz ano novo pra todo mundo!
Mas pra mim, enquanto cerumano consistente de mim mesma, una e indivisível dentro do meu próprio habitáculo carnal, foi um ano DE BOAS.
QUÉ DIZÊ.
De booOoOOOoOoOOOOOooas é um pouco de exagero, né? Mas um de boas assim, no grande esquema das coisas.
Pode sê que ontem eu tava chorando no cantinho do box me achando um cocô bastante mole? Pode. (Lembrando sempre que eu passo DIAS escrevendo um post e não necessariamente nóis tá se referindo ao mesmo ontem na realidade, mas é um dia aí que ficou pra trás.) Pode ser que hoje eu tenha sido acordada por uma EXCELENTE notícia? Também pode. E isso é meique o resuminho deste ano: tava ruim, tava bom, mas agora parece que melhorou.
Tem muita coisa assim no plano dazidéia, mas o importante é ter fé.
Cê vê: enquanto BILHARES de pessoas me mandaram mensagens avisando sobre o novo tratamento pra alergia, meu ♥médico♥ não apenas já conhecia, como estava me tratando há anos. É um tratamento caro, demorado, desgraçado? É. Cê quer desistir e acha que vai morrer? Sim. Foram cinco anos tomando injeção praticamente toda semana, meu derriê tem atualmente um total de 3 bilhões de marcas de agulha que jamais sairão dali. MAS EU TÔ DESENTUPIDA :) Sabe quantos antialérgicos eu tomei este ano? QUATRO. Que é metade do que eu tomava todo.santo.dia. até um ano atrás. Eu tava fazendo uns cálculos matemáticos aqui e me dei conta que tomei um total de 0 injeções no ano de 2016, assim como não ingeri corticoides AND minha única entrada num hospital foi suspeita de dengue, ousseje, nada das peste pré-existentes. Meu plano de saúde deve estar FELICÍSSIMO com os 20 miu golpe que eu lhos entrouxei e não gastei.
Foi neste ano também que descobri a alegria das verdadeiras amizades. Esses dia aí eu inclusivemente ~recebi~ pessoas. Assim, hoje o Suplente 2 (tão ligada?) veio aqui em casa e parou na janela do meu quarto e proferiu os seguintes dizeres: é esse que é seu quarto? Acho que nunca entrei aí. Suplente 2 VIVE no meu lar e nem mesmo ele adentrou o ambiente venerável do meu quarto. Faz pouco tempo que eu me dei conta disso, que raramente pessoas vêm aqui e, quando vêm, ficam no pedaço ~impessoal~ da casa. Não chegamos ainda no ponto de reverter a situeixon com gente conhecendo meu quarto (mas, vaneça, nem os boy cê leva no quarto? LEVO NON, KIRIDOS, meu quarto é um lugar de paz, amor e alegria, vê se eu vou tacar boys aqui dentro. JAMAIS.), MASSSSS tivemos gente, em quantidade, vindo na minha casa, a MEU convite.
Porque assim, a alegria dum introvertido de ir num lugar além dos limites do seu lar é saber que ele volta a hora que bem entender. Cabô capacidade de lhedar com humanos? Bora pra casa. Mas quando as pessoas estão no seu lar, num tem como tocar, né? Tem que aceitar a pessoa lá até ELA querer ir. E eu consegui YAAAY!
Isso tinha acontecido apenas uma única vez anteriormente, na passagem do último cometa ralen (no ano de 2010), quando esta casa nem minha era. Taquei umas 30 peçoa na surrasqueira e elas ficaram até o amanhecer e eu dormi na chom quando todo mundo foi pras suas respectivas casas depois das 8 da manhã. Nem lembrava mais.
Além disso, mal teve um dia em que eu tenha almoçado sozinha. Todo dia tinha alguém por perto do meu trabalho, com tempo livre, pelo campus... Sempre tinha alguém comigo. Eu tava ~paquerano~ um boy na praça de alimentação e era divertido ver a cara dele de interrogação com a quantidade de gente diferente com quem dividi a mesa. Tava me sentindo aqueles loser que fazem reunião em shopping pra vender perfume, sabe? Hahahahhaha. Muita gente, muito migo, pode vim que tem mais em 2017.
Tô cheia de gente querida, tô muito feliz com as pessoas que eu conheci neste ano, no ano passado ou no passado recente e que se tornaram parte da minha vida definitivamente.
Também foi o ano que eu voltei a ter crushes, porque eu me libertei do mimimi da solidão eterna que eu tinha imposto pra minha pessoa. Mais que isso, acho que foi a primeira vez na minha vida que eu falei sinceramente que estava ~apashonada~. Deu certo? MUITO PELO CONTRÁRIO, foi uma catástrofe. Mas foi simpática a ideia de que é possível e de que a gente sobrevive quando acaba. Vô te falar pra você que eu superei mais rápido do que imaginava, já tô aqui com um crush bem errado e agradecendo à alucinação coletiva de dezembro que faz com que as pessoas se amontoem em suas próprias famílias e fiquem fora do convívio social por algumas semanas, porque eu tava já perdendo a linha com o cerumaninho e a única coisa que vou dizer sobre esse HOMI (num era boy, era homi, ó que evolução? Olha que adulta?) é que num estava correto. MAaaaAaaAaaas, vai dizer que num é caso pra alegria quando a gente acorda e lembra que dias se passaram e aquele que não deve ser nomeado só voltou à nossa mente porque o nome dele acendeu na tela do celular quando ele mandou uma mensagem? Eu achei sucesso. Até mesmo porque 23 segundos depois o HOMI MAGIA (boy magia adulto?) mandou mensagi, apareceu na minha frente, MIM AFOFOU, deu 01 beijíneo na minha testa etc e e já esqueci tudo de novo até mesmo como é que andava pra frente, de modos que eu tive que ANOTAR pra colocar na retrospectiva.
A coisa na vida real foi tão bizarra que eu achei que não teríamos posts de maridos pro ano que vem??????? Cêis acredita? Mas eu fiz um apanhadão bem sem vergonha e deve sair em fevereiro, pois DISSERTAÇÃO INFINITA QUE JÁ DEVERIA TER SIDO FINALIZADA PORÉM FUÉN.
Falando nisso, 2016 >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> abismo >>>>>>>>>>>>>>>>>2015 no que diz respeito ao mestrado, hein? SANGUE DE JESUS TEM PODER, porque nem parece o mesmo negócio. Eu tenho 437 pessoas dando palpite no meu trabalho? Tenho. Mas eu tenho também um ♥orientador♥ que eu vou te falar pra vocês que é assim que deveria ser sempre, para todos, amém. Num sei se vós vos lembrardes, até mesmo porque eu não sei se eu falei, mas eu tive um orientador marabidjoso na faculdade e na minha primeira especialização e ficava sempre bastante difícil pros professores que vieram depois, porque era tipo relacionamento que a gente fica comparando "meu ex fazia isso melhorrrrr". POIS FINALMENTE 01 PRÔFE QUE ATINGIU 10 NA ESCALA FFN de qualidade, eu nem acredito. Eu tô lascada? Tô. Minha dissertação tá atrasada? Tá. Todo dia eu tenho medo que nunca vá terminar esse mestrado? Tenho. Quando eu acho que entendi meu modelo matemático eu descubro que não entendi foi nada? Exato. Mas cada vez que eu tô dando um faniquito ou acho que tá tudo errado ou começo a chorar, ele vem e faz uma mágica e tudo dá certo. Eu comecei esse pesadelo desse mestrado sem amigos, sem fé e sofrida, jurando que JAMAIS colocaria uma página de agradecimento na minha dissertêixon. Pois hoje eu já tenho ele escrito na minha mente, já até ensaiei no espelho pra num chorar inteira, porque até mesmo um grupo de estudo do amor existe na minha vida, fazendo tudo parecer 120% menos pior. ALELUIA.
******
O triênio 2013-2015 foi ruim demais. Quem tava aqui ao vivo ou no blog vai lembrar da vaneça nuvem negra. A coisa tava tão feia que eu aceitei a terapia na minha vida e só abandonei quando ficou impossível conciliar com trabalho, estudo, academia, atividades domésticas - e com o meu bolso, né? Hihihi. Sanidade mental custa caro. Eu não consigo nem lembrar como era me sentir daquela maneira, uma certa mágoa o tempo todo, sem nem saber de quê. Peço perdão pelo vacilo e digo praqueles que ainda têm interesse em fazer parte da minha vida que de repente é só chegar. Num tenho mais tempo, mas tenho good vibes nas poucas horas que saio pra sintetizar vitamina D. Comparativamente, num tinha como piorar
******
Neste ano também eu atrasei todas as minhas séries pela primeira vez na vida. E isso é o que? UMA VITÓRIA. Porque o banco de séries me mostrou quantas horas eu já gastei com isso na vida, e aquele monte de tempo era reflexo de uma pessoa sem vida e sem ambições. Cê veja: eu AMO assistir seriado, inclusive continuo com essa atividade. Mas uma pessoa que acompanha COARENTA E COATRO séries concomitantes não tem exatamente outras perspectivas para o cérebro. Remanejei algumas, larguei outras, agradeci a finalização de mais algumas, fiz uma oração pra netflix e suas temporadas inteiras de 8 episódios e sigo uma vida 120% mais diversificada quanto a métodos de entretenimento. (E nas série é praticamente tudo sci-fi que sobrou ♥.)
******
Se saúde, amizades e mente estão no lugar certo, o que falta? Auto aceitação? Amor próprio? 01 mozãum? Trabalhar com alguma coisa que ocupe minha mente?
Provavelmente tudo isso. Mentira, apenas amor próprio talvez ajudasse a deixar os dias um pouco menos pesados, porque a falta dele meique esculhamba todo o resto no fim do dia, quando eu fico sozinha com mim mesma aqui nos meus aposentos. Aí nóis chora no cantinho, achando que nunca é inteligente, engraçada, gente boa, bonita e interessante o suficiente pra nada, pra ninguém, nunca. Mas sempre tem gente sem noção por aí pra gostar de nóis, num tem? Talvez fosse o caso de estar parando. Mas isso é a tarefa mais difícil pra mim, desde que tomei consciência da individualidade da minha pessoa humana.
Num foi neste ano que eu fiquei bonita - e eu me recuso a acreditar que não será em ano nenhum e tal - mas tamos aí cuidando da saúde, mantendo a cútis com aparência jovem, reforçando os muque, lendo, escutando e assistindo, mantendo 01 conjunto da obra de interessância no geral, porque VAI QUE.
No campo projetos, eu tô tipo ex big brother ou atriz de segunda linha, porque eu tô com alguns convites aí, mas vamo vê o que vai dar, mantendo aquela discrição sobre os futuros rumos da minha vida. Até porque tem TANTA COISA acontecendo que nem eu mema sei na real o que será de mim em 2017. Provavelmente é a primeira vez em toda a minha vã existência que eu não tenho a vida milimetricamente planejada pro futuro próximo, mas sabe que eu tô até curtindo?
Isso é reflexo de uma ZONA existencial que foi o segundo semestre de 2016. Se alguém me contasse tudo que aconteceria no espaço de 30 de setembro a 30 de novembro, eu perguntaria se a pessoa estava usando estupefacientes. Se ela tacasse aí os primeiros 15 dias de dezembro, eu bateria a mão na mesa e falaria "CARAIO, CALABOQUINHA", porque precisaria muita imaginação pra inventar o plot bizarro da minha existência. Mas é um bizarro bom? Sei lá. Só sei que eu tô aqui curtindo.
Pode ser que daqui 3 dias eu volte pra falar que dezembro ainda tinha 3 dias e eu deveria ter mantido minha boquinha fechada, que os ciclos só acabam quando terminam, que deu tudo errado no final, sei lá.
MASSSS, se tudo der certo, este é o último post do ano. De um ano que foi bem ok pra mim. E eu espero que quando você ler isso, consiga encontrar algumas razões pra que tenha sido legal pra você também em algum lugar do saldo.
Que em 2017 suas vida tudo seja tão legal quanto parece que a minha vai ser.
Obrigada por vocês terem ficado :)
Feliz ano novo pra todo mundo!