segunda-feira, 23 de junho de 2014

desce a picoca




Não sei nem por onde começar.

Talvez eu deva dizer que se tem alguém que ainda tem fé na minha cultura, pode perder. Eu me cerco de bagaceira por todos os lados e não tenho o menor problema com isso. Cinemark começa a passar clássicos nas suas moderníssimas salas e eu permaneço indo apenas pra ver filmes do Zac Efron e etc. Não vejo objetivo em consumir entretenimento que não me faça feliz, sério mesmo.

Eu odeio spoiler. Odeio. Odeio. Eu evito até ver trailers de filmes que eu já tenho intenção de assistir, porque eu não quero saber NADA. A pessoa que vai e vê antes de mim e chega "nossa, cê vai amar", odiar, achar qualquer coisa, eu quero EXPLODIR. Perguntei? EU não quero suas opiniãoooooo. Outro dia vieram aqui me perturbar com os acontecimentos de A culpa é das Estrelas e no meio do meu piti, a frase que eu já esperava: "mas você leu o livro!!1111". É memo, é? O filme, eu vi? Se a resposta é não, SAI DAQUI com seus spoilers. Eu perco amizades por causa disso.

Tem uma regra básica na minha vida. Se eu gostar de um filme, as críticas serão sempre horríveis. Se eu achar o filme um lixo, as críticas serão maravilhosas. Obviamente só leio as críticas depois de ver, então eu já sei o que esperar da crítica de acordo com o meu amor pelo filme. Então, tá cheio de filme que todo mundo ama que eu simplesmente não suporto. Tem apenas dois filmes no mundo mundo que eu parei no meio, sem a menor preocupação em nunca saber o fim. E um deles é um dos filmes mais amados das meninas do universo (lembro nem o nome, peraí): mulan ruge. PELAMORDEDELS, como eu detesto esse filme. Hoje em dia já nem me dou ao trabalho de ver musical, pra evitar a fadiga. 

Antes de ir aos filmes de fato, pode ser que você esteja se perguntando: como você decide que filmes ver, então? Dos jeitos mais idiotas possíveis. Algumas vezes eu abro o imdb e procuro atores de quem eu gosto. Se a pessoa estiver num filme do qual eu não ouvi falar, bingo. Eu posso ter ouvido falar também, não tem problema. E tem também o Graham Norton Show. A pessoa vai lá e dá uma entrevista sobre o filme num dia, eu tô assistindo no dia seguinte. Nem sempre dá certo.

Essa semana, por exemplo, eu vi um monte de filmes - incluindo repetidos - porque eu abdiquei de coisas inúteis como estudar e dormir. A vida é feita de escolhas, né? E, como eu comecei a semana com um dos piores filmes que eu vi na minha vida, veio daí a ideia de fazer um post que eu jamais leria: trabalhado nos spoilers. Se você é como eu, pode já fechar essa pagininha antes do break.







O nome dessa maravilha por aqui é Bem-vindo aos 40. Minha Santa Rita do Passa Quatro. Aí que mora o peligro de não saber nada do filme: é tipo uma continuação de outro filme que eu já detestei, o Ligeiramente Grávidos. Mas eu vi a entrevista com a Leslie Mann, achei engraçadinha, tinha Paul Rudd, achei que não tinha erro. MAS TINHA MUITO ERRO. Eu tinha separado ali aquela horinha e meia padrão pra filmes bobinhos. As pessoas da minha família chegaram em casa, jantaram, tomaram banho, saíram, voltaram, plantaram uma árvore, escreveram um livro e adotaram um filho e eu ainda tava lá vendo essa história que não ia de nada pra lugar nenhum, não fazia sentido, não era engraçada e nunca.acabava.

Um monte de gente engraçada que não conseguia fazer dar uma risadinha, piadas forçaaaando na escatologia, atores que eu só suporto (Jason Segel), atores que eu odeio (Megan Fox), olha. duas horas e meia da minha vida que não voltam nunca mais. Se alguém riu em algum momento desse filme, poderia me informar em qual? Aí cê já tá esgotado, pensando "será que preciso mesmo saber como acaba?" e o filme, sério mesmo, ACABA. Mas a história não. VOCÊ NÃO SABE que fim levou aquela gente, o que aconteceu, o que deixou de acontecer, se caiu uma bomba e matou todo mundo (poderia), não sabe nada.

Eu sempre fico impressionada quando lembro de mim mesma vendo a entrevista e pensando "super tenho que ver esse filme" e tentando lembrar em que momento foi que isso pareceu uma boa ideia. E eu tenho muito que lembrar de olhar quantos mil anos dura um filme antes de ver-lho. Transformarei isso num mantra.

Resumindo: NÃO ASSISTA. Nem se você amar qualquer um dos atores, você vai passar a odiar. Paul Rudd tava quase entrando na pré-lista da próxima edição de meus marydos E FOI CORTADO.






Se tem uma coisa que me desencoraja a ver um filme, essa coisa é ele ter um ator de quem eu não gosto. E rola uma má vontade enorme de minha parte para com (hahaha) o Michael Douglas, não gosto mesmo. Mas vi lá a entrevistinha com o próprio MC (rysos), mostraram uma cena do filme com o Rob Lowe, uma bagaceira sem fim e eu pensei "é esse". Enrolei ainda alguns dias pra ver, não sabia nada do Liberace (não ter ideia da existência de um pianista famoso me deixa um pouco chocada comigo mesma). Mas imaginar Michael Douglas fazendo um personagem tão afetado acabou me ganhando.

Gostei muito da minha decisão de ver esse filme. Demorou pra eu garrar amor pela história, porque eu não tava entendendo bem aonde o filme queria chegar. Mas quando eu entendi, nossa, foi só amor. E ó que eu tava assistindo pela bagaceira, achando que seria só bobagem do começo ao fim e foi um filme bem profundo (no meu ponto de vista). Cheguei ao fim debulhando em lágrimas (quando eu digo isso é que uma lágrima escorreu na minha cara, porque a coisa mais difícil que tem é eu chorar em filme) e só piorou quando fui pesquisar o destino dos personagens na vida e descobri que ficava pior. 

Fora isso,  única coisa que eu lembro é do teje avisado: tem sëx omo sequiçual. CUIDADO ¬¬






O entrevistado que eu vi desse filme foi Stephen Merchant, que é uma pessoa que eu acho muito engraçada em entrevistas e um pouco boring nos filmes. Às vezes eu atribuo isso à minha incapacidade de entender humor britânico, então eu relevo. A cena que promovia o filme continha Minnie Driver, de quem também tenho bastante preguiça, mas olhei o imdb e vi que ela não estava entre os primeiros creditados, aceitei. 

Na minha opinião, é um filme com cara de britânico mesmo, não é a comédia romântica americana que a gente tá acostumado. Não tem nada muito surpreendente no que diz respeito ao gênero, é bem previsível BEM ANTES do meio e etc, é bastante bobo e até um tantinho chato, mas eu achei que valeu como entretenimento inútil. A melhor parte foi aparecer Simon Baker sem que eu estivesse esperando (SB aqui tentando uma vaga na próxima lista de marydos, vai depender um pouco da volta de The Mentalist). Também teve o momento tia véia, em que eu olhei uma personagem e pensei "nossa, a cara da Anna Ferris, só que feia. Não, péra, MAIS feia". E, que surpresa, era mesmo Anna Ferris. (Adoro, acho ótima, mas acho fraca de aparência.) Teve também um drops de Olivia Colman no que deve ser o pior papel da vida dela (eu tenho uma queda eterna pela Ellie Millaaaaaarrrrrrrrr, acho insuperável), mas eu até gostei, no geral.

Não encorajo ninguém a sair correndo atrás desse filme e etc, mas se você gostar do gênero e não tiver MAIS NADA pra ver, pode ver sem medo de ser feliz. Evite parentes na sala.






Eu preciso realmente dizer que MORRO.DE.PREGUIÇA. da pessoa que atender por Sam Rockwell? Fico ofendida quando ele é o pretendente de alguma menina bonita, porque sempre acho que rola aquela vibe de se contentar com o cara feinho porque ele é tão enriquecido ~internamente~. PFV, gente. Agora, se você me perguntar se eu vi esse infeliz numa entrevista e mudei de ideia, eu te digo que: não. Não faço A MENOR ideia de onde eu encontrei esse filme, mas considerando a existência de Peter Dinklage nele, eu desconfio. Mas eu lembro que não foi no imdb nem nada, até porque se eu visse Vince Vaughn no elenco, estaria naufragada a experiência. VV e Jack Black me fazem correr na direção oposta. Sou muito ressentida de JB estar em um dos meus filmes favoritos, fazendo par com o ser humano mais lindo que pisa na Terra: The Holiday. Masssss, foco. Grazadeus VV aparece pouco, mas quando aparece, é pra coisa que eu mais odeio: explicar o filme para dummies. Sabe quando dá impressão que o diretor não acredita na nossa capacidade de entender sozinhos, tipo o fim do Psicose? Rola uma explicação super didática, quase usando giz colorido e tudo? Me desgusta. 

Bom, esse filme também tem Busy Philipps fazendo a 394857ª coadjuvante de sua vida. Pra mim, é como quando tem a Judy Greer, cê já sabe que vai ser um filme bonitinho. 

A história tem uma vibe bem moderna, meique girando em torno do facebook e do maior pavor da minha vida: o cara perfeito que gosta de tudo que eu gosto. Mas se NADA mais valer esse filme, o personagem absurdo do nosso anão mais amado de todos os tempos já vale. Filminho curtinho, bonitinho, fofinho, vale uma tarde de frio sob edredons.







ME.ACODE.

Meu amor por Jane Austen começou por intermédio da Sandra Bullock em um daqueles filmes que eu digo que é um dos meus favoritos, e é mesmo, mas todos os filmes que eu tenho em DVD são dos meus favoritos e eu tenho uns 100 DVDs, então me deixa. Em A casa do lago, Sandy diz que seu livro favorito é Persuasão. E que o plot do livro tem a ver com timing. Mas gente, saí do filme direto pra livraria, porque se tem um problema que eu tenho na minha vida, esse problema é timing. 

Aí eu li Persuasão em português E inglês, aí li Orgulho e Preconceito nas duas línguas também, mas só um deles tinha filme de fácil acesso e vocês já sabem qual é. Revirei o universo atrás do filme Persuasão e acabei encontrando. Mas é um filme meio baixo orçamento, apesar de super fiel ao livro. Eu gostei, gostei muito. Mas nada se compara ao efeito devastador que o Mr. Darcy de Matthew Macfadyen causou na minha vida. NÃO, nem o de Colin Firth causou esse desespero no meu corassaum. E aí eu fiquei assim meio que obcecada com Jane Austen, mas de uma forma completamente sã, uma vez que ainda não li os livros todos muito menos vi os filmes todos, mas eu fico procurando referências ou inspirações de Lizzies e Mr. Darcies EVERYWHERE. Eu acho, inclusive, que cinquenta tons de enganação é uma delas.

Aí eu tava lá numas de amar muito profundamente Matthew Goode (brigada, The Good Wife) e reassistir Leap Year mais ou menos cinquenta mil vezes neste mês, quando vi aqui nas minhas coisas baixadas e ainda não assistidas Death Comes to Pemberley, do qual assisti apenas o primeiro capítulo. Frustradíssima por motivos de MG não ser o Mr. Darcy, mas Mr. Wickham. 01 SACANAGI.

Terminei o episódio e fiquei meio com pregs de ver o seguinte, mas como lhe dar com o fato de não querer me comprometer com 50 minutos de seriado e aceitar de bom grado uma hora e meia de filme? Também não sei.

Catei lá no fundo do armário o filminho aí de cima e fui assistir. MAS OLHA. Eu sei que a crítica detestou, eu sei que ninguém vai muito com a cara da Felicity e etc, mas eu AMEI. Você tem que ter alguma ideia de como Jane Austen funciona, de como Orgulho e Preconceito funciona, senão eu acho que não tem muita graça, porque o filme parece assim um tanto bipolar. Cê nunca sabe se tá lá nos mileoitocentos ou dois mil e tanto, de repente o Mr. Darcy genérico aparece com um netbook no colo pra trazer a gente de volta pra realidade, Lizzie wannabe tá lá falando num celular cor de rosa e você tem que lembrar que tá tudo acontecendo no ~presente~ e etc. 

Se você """""conviveu""""" RYSOS o suficiente com dona Jane, cê já sabe o que vai ser do fim do filme. No meio do filme cê já tem certeza de quem é quem e etc. Mas dá um calorzinho no coração ver a história se desenvolvendo. Em mim, dá.

Me dá também um pouco de tristeza a rapidez com que a coisa é resolvida bem no finzinho, eu acho que dava pra gastar uns 15 minutinhos a mais de filme pra me convencer, mas eu não tenho grandes pretensões pra comédias românticas geralmente, desde que ninguém morra no final e as pessoas que supostamente devem ficar juntas, fiquem. 

OUSSEJE, eu recomendo a você que leu até aqui ir lá ver esse filme bonitinho o mais rápido possível. Só sei que tá na minha lista de DVDs que mamãe trará da belíssima Europa pra mim, já que aqui não tem. O livro - que eu ainda não li, mas vi boatos de que o filme não seja fiel - eu já tenho. Só falta ler.



sexta-feira, 13 de junho de 2014

mãe, tô doente, não quero ir pra escola

esta ibagem representa a sensação maravilhosa de voltar 
pra escola e parecer que estou, na verdade, 
em uma nave extraterrestre


Gente, xô contar uma coisa pra vocês:

Eu, que já não tinha sarna suficiente pra me coçar, voltei a estudar.

Sim, eu me odeio. Mas ainda quero ser rica, pra me odiar na Europa, por exemplo. Só que eu não vou contarlhos o que eu estou estudando, não por enquanto. Cêis podem aí pensar que é cursinho de ingrêis, culinária, corte e costura, outra graduação, supletivo, português para analfabetos funcionais, mecânica, física for dummies, doutorado na Suécia. Você decide.

E eu não quero falar por motivos de: estou apenas testando. Eu não sei dizer se a) vou ter força de vontade pra concluir a missão (milarga) e b) se o objeto de estudo vai me aceitar enquanto apreciadora da arte de estudar q

(Nesse momento materializa-se o prôfe na minha frente e eu acho que vem a ser um sinal. Sério.)

O importante é explicar que é disso a culpa de eu estar menos presente nas ~redes sociais~. Porque, obviamente, eu já estou enlouquecendo.

Passei a última semana lendo loucamente tudo que era artigo ou estudo de caso minimamente relacionado com a matéria, porque aparentemente as pessoas concluíram em 4 horas de convívio que eu vinha a ser muito inteligente (q) e estão esperando demais da minha pessoa.

Aliás, estudar, pra mim, é um problema. Porque envolve convívio social ~íntimo~ e intenso com pessoas que raramente compartilham da minha visão de mundo, de modos que jamais seriam meus amigos no mundo real.

Aí tem aquele momento fatídico, que nenhum professor conseguiu superar ainda, apesar de estarmos em 2014, que todo mundo tem que se apresentar. QUAL É A NECESSIDADE DISSO? E eu tento, com muito afinco, ser a pessoa que diz "oi, eu sou a Vanessa, eu sou formada nisso, meus interesses são esses e é isso aí", mas nunca.acontece.

Eu fui lá me apresentar e de repente já tava fazendo um stand up comedy involuntário, tava todo mundo rindo loucamente, decorando meu nome e minha cara e aquelas duas meninas que se levam a sério demais já estavam me olhando com cara de bunda e provavelmente mentalizando coisas feias a meu respeito apenas porque eu não tenho auto controle. Aí o prôfe mandou fazer duplas e todos - menos as duas xaropes - queriam fazer dupla comigo. Uma.hora.de.aula.

Pra vocês terem uma ideia do meu ~magnetismo~, na primeira aula eu cheguei meia hora antes de todo mundo (sou dessas), larguei minha mochilinha de coraçõezinhos num lugar onde eu SEMPRE sento, saí da sala e fiquei admirando a belíssima paisagem do lugar (de forma não irônica, é bonito mesmo). Quando todo mundo chegou, eu entrei e as pessoas estavam como em qualquer primeiro dia de aula: espalhadas.

Na segunda aula eu já não fui a primeira a chegar, porque nesse dia eu resolvi almoçar (ai, que rebelde) e as duas pessoas que chegaram antes de mim estavam nas mesas próximas de onde eu estive na aula anterior. Cheguei, sentei e comecei a resolver um problema pelo celular e não prestei atenção nas pessoas chegando depois de mim. Quando levantei a cabeça, TODAS as pessoas da sala estavam concentradas à minha volta. Sério, sem sacanagem. Eu quase tirei uma foto.

Na hora do intervalo eu sempre dou uma enroladinha pra sair da sala, pra evitar socialização (milarga). Duas pessoas da sala, aquelas super participativas, que fazem parecer que sabem de tudo, ficaram enrolando também. Fui vencida pelo cansaço, levantei e fui saindo, niqui vêm os dois me cumprimentar com apertos de mão (saaaaaaaaaai) e puxar assunto. Um deles, inclusive, pedindo desculpa por discordar de mim em alguma discussão tão relevante que até agora eu não consigo lembrar. E eu disse pra ele "magina, tem problema não, na verdade eu não lembro e você deveria estar errado kkkk" e etc. 

O prôfe, com quem eu já mantinha relações sociais antesmente de começar esse negócio, veio me dizer que eu preciso socializar e eu disse que não quero a não ser que seja com o belíssimo filho que ele tem à disposição do universo risos, mas me deu mais umas semaninhas pra permanecer na minha poça de pedância. 

Até porque as duas menininhas do olhar atravessado não tão ajudando na minha vontade de entrar no grupo. Assim como a sala toda no geral, olhando em shock quando eu entro na sala com jeans de bolinhas ou estampinhas, suéteres irônicos, tênis que brilham, mais acessórios que uma árvore de natal, enfim, o Agostinho Carrara nosso de todo dia, com o qual o resto da sociedade se acostumou.

O problema é que agora eu tenho que produzir um artigo saído completamente do éter. E, gente, sejemo franco, eu tô há 9 anos e meio fora da escola, quais as chances de isso dar certo? Ainda mais com as pessoas enfiando nas próprias cabeças que eu me trato de uma pessoa inteligente e com muitos neurônios disponíveis pra criar loucamente? Eu já estou com três seriados atrasados dos seis que eu acompanho nessa época do ano. Eu já empaquei na leitura de Game of Thrones e dos outros dois livros que eu leio ao mesmo tempo. Já repeti roupa 3 vezes na semana (não sem antes lavarlhas, obviamente) porque minha criatividade foi drenada por essas pessoas que vivem de bolsa e capes e qualis e MEU OVO EM CHAMAS. 

De modos que eu prevejo um semestre nebuloso na minha vida e já peço que midesgupem pela diminuição de posts, de respostas no ask, de bobagens no feicy e etc.

Aí vem algum espírito de porco me dizer que pelo menos vem a ser uma ótima oportunidade de conhecer pessoas (as if) ou até mesmo pelo amor dedels, arrumar um marido.

COMO SE ALGUÉM ALGUM DIA tivesse encontrado uma pessoa bonita, legal, engraçada e inteligente (não confundir com QI alto) no mundo acadêmico após os 30 anos (ou antes).

Fiquem ligadinhos nas SENAS dos próximos capítulos, pra saber se eu aguentei o tranco, se eu desenvolvi meu intelecto, se eu mantive a sanidade, se eu consegui namorar o filho do professor, se eu arrumei um marido, se eu postei belíssimas fotos no instagram, se eu garanti minha vaguinha na universidade de Lund.

Mentalizem paz cintilante na minha direção e obg.



segunda-feira, 2 de junho de 2014

fuén


No episódio de hoje de "nossa, mas como você é burra, cara", eu fiquei uns cinco minutos parada no estacionamento da academia tentando lembrar onde raios tinha enfiado minha bicicleta. me dei por vencida e pensei "vou à pé então, né?", concluindo que não tinha ido de bicicleta coisa nenhuma.

Não tinha mesmo: por causa do frio da manhã e do meu suave atraso pra sair de casa, eu tinha ido de carro, e só me dei conta quando olhei pro lado derrotada e VI O CARRO paradinho logo ali.

Fim.